Flapress

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Cabeça boa: Flamengo trabalha parte psicológica para aguentar sequência

Líder do Campeonato Brasileiro, classificado na Copa Libertadores e Copa do Brasil, Rubro-Negro realiza trabalho mental para deixar a equipe com o menor desgaste possível

Centro de Excelência de Performance  (CEP FLA) já virou referência entre os clubes od Brasil (Divulgação)
Escrito por

O primeiro semestre do Flamengo em 2018 acabou saindo dentro do esperado. Tirando o tropeço no Campeonato Carioca, quando não ficou com a taça, o Rubro-Negro cumpriu suas metas e volta para o segundo semestre com as metas traçadas e com desafios complicadíssimos. Por isso, o clube trabalha em parceira com o seu Centro de Excelência de Performance (CEP FLA), para não utilizar apenas a parte física. A parte mental também é bem observada. E o responsável por esse trabalho é o psicólogo do clube, Alberto Filgueiras.

O trabalho é feito passo a passo. Por isso não estranhem ou achem que é discurso ensaiado quando dizem que tem que pensar jogo a jogo. Pois é assim, todo dia que a parte psicológica do Flamengo trabalha.

- Nosso trabalho começa sempre com uma avaliação. Temos avaliações após cada jogo, de stress, fadiga mental menta e capacidade de avaliação - comentou Alberto, exclusivo ao Lance!

Alberto explicou como funciona o trabalho feito com cada atleta. Independente da idade, cada jogador possui uma forma de trabalhar, já que cada ser-humano, segundo ele, possui características próprias, trazendo a necessidade dessa avaliação pessoal.

- Traçamos um plano de atuação. Uns demandam um pouco mais de relaxamento e conversa. Eles são de alto rendimento e possuem família, isso é um caso extra-campo que pode atrapalhar dentro. Sempre vamos dialogando e dado esse cenário a gente faz uma avaliação de cada jogo - revelou, contando em seguida como é trabalhada a parte física ao mesmo tempo:

- Paralelo a isso fazemos uma questão da parte de performance, que pra de otimização dentro da própria tecnologia e buscamos muito fazer esse
trabalho para ele performar melhor Temos a parte da prevenção da fadiga.

TRABALHO COM JOVENS RESPEITA IDADE

Apesar de tratar todos os jogadores da mesma maneira, o trabalho com jovens abaixo dos 24 anos é diferenciado, conta Alberto Filgueiras. E um dos casos mais clássicos é o do meia-atacante, Vinícius Júnior, que se despediu oficialmente do Flamengo nesta segunda-feira para defender o Real Madrid (ESP).

Aos 16 anos, o jogador já tinha uma pressão em cima de um veterano jogador. Afinal, o jovem era uma das grandes esperanças do Rubro-Negro. E Alberto contou como faz para lidar com tais situações.

- A primeira coisa que temos é o respeito as necessidade da idade. Para se ter uma ideia o cérebro termina de formar com 24 anos. tem. A personalidade, forma de ver o mundo, convicções, tudo isso vai mudar ao longo dos anos. No final nosso trabalho é formado em otimizar performance, ver o que ele pode mudar aos poucos e usar todo o aparato toda rede social de acordo com o que ele tem. Tudo isso como o clube trata o atleta. para se sentir seguro e possa performar - comentou.

Alberto lembro que o caso de Vinícius é um acompanhamento muito longo que foi feito ao longo da precoce carreira. Isto porque, o ex-camisa 20 fazia parte do projeto Pratas do Ninho, que acompanha as futuras promessas do Fla, psicologicamente falando, desde cedo.

- Por ele ter feito parte do Pratas do Ninho, sempre os trabalhos que ele faz e proporciona para os atletas, tem acompanhamento psicológico, desde cedo. Tanto ele quanto os outros atletas que vieram do projeto, Lincoln e Jean Lucas, por exemplo. O projeto visa a formação atlética e humana - disse.

CEP FLA VIROU REFERÊNCIA

Tanto na parte física como na parte psicológica, o Centro de Excelência de Performance (CEP FLA), já virou referência da forma de tratar a perfomance de atletas. Clubes do Brasil e de outros lugares do mundo, procuraram o Rubro-Negro para saber mais informações sobre o projeto. A frente da parte de psicologia desde janeiro deste ano, Alberto Filgueiras explicou como funciona o trabalho.

- A área de psicologia fica no CEP FLA, que é multidisciplinar. Desde que começou o CEP eles fazem trabalhos individualizados com os atletas. A fisiologia, preparação, psicologia e nutrição, todas as áreas possuem trabalho individualizados e integrados, todos os departamentos. Reuniões pré-treino e pós treino - comenta.

Alberto ainda explicou os processos feitos dentro do CEP que chama a atenção de outras instituições.

- Enquanto processo você tem pilares muitos claro do que é preciso ser feito para cada situação para cada atleta, algo que é integrado com todas as outras áreas, que evoluiu muito nos últimos anos - completou.