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Balanço: o que deu certo e errado na estreia do Flamengo na Ilha do Urubu

Clube admite que é preciso melhorar em alguns aspectos, mas faz balanço positivo

Thiago Ribeiro/AGIF
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A estreia do Flamengo na Ilha do Urubu trouxe um bom resultado para o time: 2 a 0 contra a Ponte Preta e os primeiros três pontos em casa neste Brasileiro. Contudo, dentro e fora do estádio, ainda há o que melhorar. O próprio clube admite que é preciso fazer ajustes. O público - de 13.006 pagantes - deixou a desejar.

O trânsito caótico para chegar ao estádio deixou claro que é preciso fazer mais do que a operação construída em conjunto por Flamengo e CET-Rio. Não à toa, milhares de torcedores só conseguiram entrar na Ilha do Urubu já com a bola rolando. 

O Flamengo entende que é preciso melhorar os banheiros, colocar mais gente dentro do estádio mais cedo e admite que houve certa confusão na portão que dá acesso à imprensa e convidados.

A divulgação que haveria muitas câmeras e policiamento reforçado inibiu a ação de vândalos. Não houve registro de objetos arremessados no campo ou coisa parecida. 

O diretor de novos negócios do Flamengo, Marcelo Frazão, faz um balanço positivo da estreia do time na Ilha do Urubu, mas promete melhorias.

- A operação, a primeira, era delicada, de risco, por ser na véspera de feriado. A avaliação é extremamente positiva, mas há pontos a serem acertados. Cerca de quatro mil pessoas entraram durante o primeiro tempo. A parceria que fizemos com a CET-Rio funcionou bem. A expectativa é que melhore jogo a jogo. Não houve nenhum grande problema com acesso. O torcedor teve uma experiência positiva. Todo mundo tinha a expectativa de conhecer o estádio, o que recebemos de feeedback foi extremamente positivo - comentou.

Dois furtos e 11 atendimentos médicos foram registrados na Ilha do Urubu. 

Frazão entende que o público ainda abaixo do esperado é resultado de uma série de fatores, incluindo o temor de alguns torcedores sobre a estreia na Ilha do Urubu, sem saber o que esperar.

- Podemos avaliar que é uma mistura de vários pontos, tem o momento da equipe, tem o lado da sequência, interesse da torcida em comparecer ao estádio. Você tinha a véspera do feriado, a curiosidade da Ilha, mas também tinha o temor de saber como seria a atmosfera do estádio - avaliou.

Para estimular a entrada dos torcedores antes da bola rolar, o Flamengo pretende seguir investindo em promoções, como em cervejas e alimentação.

- É uma questão cultural do torcedor, fazer festa fora do estádio, o que fizemos foi dar opção de consumo, fazer promoções. A Ilha favorece isso mais uma vez. Tirando a Estrada do Galeão, você não tem muitas opções no entorno do estádio. A tendência é que o torcedor entre e tenha conforto e segurança. Fazemos apelo todo santo jogo, mas de fato existe essa questão cultural e na Ilha existe a questão do trânsito, é mais difícil realmente - pondera Frazão.