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Análise: estilo Sampaoli começa a dar frutos e consolida ‘nova era’ do Flamengo após grande atuação contra o Grêmio

Jogo contra o time gaúcho tem manifestações explícitas de ideais do argentino

Jogadores comemoram vitória do Flamengo sobre o Grêmio (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
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Flamengo e Grêmio mediram forças no último domingo (11), no Maracanã, e protagonizaram a melhor partida da 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em noite de jogo bem disputado e com muitas chances de gols para ambas as equipes, o Rubro-Negro fez bonito, saiu com a vitória e consolidou a nova era de Jorge Sampaoli.

Embalado por uma sequência de três vitórias consecutivas - sendo nove jogos de invencibilidade -, o Flamengo conseguiu superar o Grêmio em grande apresentação e colocou luz ao estilo de Jorge Sampaoli. Durante os 90 minutos contra o time gaúcho, o Rubro-Negro explicitou os ideais do argentino e mostrou que 'é pra deixar trabalhar'. Os frutos estão sendo colhidos e os resultados, aliados à melhora de performance, demonstram o novo caminho a ser seguido.

Para enfrentar o Grêmio, Sampaoli voltou a mexer na defesa e trocou a tradicional linha de quatro, que tinha sido utilizada contra o Racing, para o esquema com três zagueiros de origem: Fabrício Bruno, David Luiz e Léo Pereira. Dessa forma, com a bola, durante o primeiro tempo, o Flamengo atuou no 3-1-3-3. Na segunda etapa, entretanto, o técnico sentiu que faltava precisão (por causa do estado do gramado) e mudou novamente, retomando a linha de 4, com Ayrton Lucas no lugar de Léo, para impedir a transição do Grêmio e dar mais verticalidade.

Gabigol e Everton Cebolinha em ação contra o Grêmio (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

No ataque, Everton Cebolinha e Gabigol iniciaram como titulares. O camisa 11 era o desafogo da equipe pela ponta, enquanto Gabi, ora atuava como atacante referência, ora tinha espaço para ampliar a movimentação, flutuar entre as linhas e buscar jogo. Na segunda etapa, mais mudanças: o camisa 10 deixa o campo para a entrada de Pedro, que assume a posição fixa de '9'. Sampaoli altera o estilo, mas mantém a pegada intensa do primeiro tempo, extrai o melhor de seus jogadores e, de quebra, 'confunde' o adversário com versatilidade tática.

Após definir o estilo da 'etapa final', Sampaoli colocou Victor Hugo no lugar de Arrascaeta, Varela no de Wesley, e Bruno Henrique no lugar de Cebolinha. As mudanças nítidas no esquema não atrapalharam o bom desempenho do Flamengo, que teve uma das melhores atuações sob o comando de Jorge Sampaoli. Tanto no primeiro, quanto no segundo tempo, o Rubro-Negro conseguiu impor seu estilo, dominar o jogo em diversos momentos e pressionar o adversário. Funcionou.

Bruno Henrique retorna a campo com confiança e volta a marcar gol após lesão grave (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Quando perdia a bola, o Flamengo via o Grêmio também ter uma grande atuação, o que deixou o jogo ainda mais impactante. O Tricolor assumiu o domínio da partida diversas vezes, mas não conseguiu exprimir a superioridade em gols, ao contrário do Rubro-Negro. Se pelo lado gaúcho o azar foi uma 'pedra no sapato', pelo lado carioca a sorte sorriu, e os momentos de soberania viraram tentos e celebração.

Foram 90 minutos de um grandíssimo jogo de futebol no Maracanã, daqueles que quem ama o esporte sente-se privilegiado em assistir. E no final da disputa, o 'dedo' de Jorge Sampaoli foi determinante para o triunfo do Flamengo e para a manutenção da invencibilidade na temporada: 10 jogos. Com o caminho sendo traçado de forma clara, é estabelecida a nova era no Clube da Gávea, que busca por resultados ainda mais positivos.

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Para manter a pegada, ajustar os erros e implementar de vez sua filosofia, Sampaoli terá 10 dias de paralisação para treinar o elenco e buscar o auge do trabalho. O técnico usará a pausa para recuperar a condição física do plantel e consolidar a ideia do jogo posicional para o restante da temporada.