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Ainda sem levar gols, Fla de Salles pode ter que evoluir com novo ataque

Caso Diego não tenha condições de entrar em campo nesta quarta, contra o CSA, Marcelo Salles deve optar por dois velocistas no ataque, o que não deu contra o Fluminense

(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
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No clássico contra o Fluminense, Diego Alves salvou o Flamengo em uma noite ruim coletivamente. Mas, se a situação for analisada com o "copo meio cheio", o empate em 0 a 0 marcou o terceiro jogo dos três sob o comando de Marcelo Salles sem sofrer gols. 

Com a fraca atuação no Maracanã, sobretudo na etapa final, o Flamengo chegou a 14 pontos e viu a diferença para o líder Palmeiras acentuar. E a equipe rubro-negra terá que evoluir quanto à atuação no clássico para criar mais oportunidades e errar menos quando tiver a bola nos pés - foram 48 passes errados e apenas 281 corretos, de acordo com o Footstats. 

> Confira aqui a tabela do Campeonato Brasileiro 

Por mais que Diego não estivesse numa noite inspirada, o Flamengo encontrou mais dificuldades quando ele deixou o campo, no intervalo, por conta de dores na panturrilha. Ele passou a ser dúvida para quarta, contra o CSA, em Brasília.

- Foi uma situação de lesão que não sabemos ainda se é importante ou não. É um jogador que faz falta em qualquer equipe. Quando perdermos o Diego, que é nosso cérebro junto com o Everton, perdemos a situação da posse de bola. Não tínhamos um meia que pudesse fazer essa função. O Everton ficou sobrecarregado - disse Marcelo Salles, em entrevista coletiva. 

Como citado por Salles, Everton ficou sobrecarregado na criação, já que não viu aproximação no setor - Willian Arão ficou mais atrás e não houve sintonia com Bruno Henrique, Berrío e, no fim, Vitinho.

Caso Diego não atue na quarta, é provável que o Flamengo atue novamente com dois pontas velocistas, mudando a maneira de o time atacar desde o primeiro minuto. Lição: não poderá perder o controle do jogo novamente. 

- A ideia (com Berrío) era colocar o Everton por dentro para ter condição de achar jogadores de lado. Queria também prender um pouco o Rodrigo Caio e usar as diagonais. Infelizmente, giramos pouco a bola. Fizemos muitas jogadas individuais, que não é o que eu queria. Quem perde o controle da bola, perde o controle do jogo - completou o treinador interino. 

Os ajustes terão que ser feitos em apenas dois dias, já que o confronto com o CSA será às 21h30 desta quarta. Com um novo ataque ou não, a oportunidade será boa diante do penúltimo colocado e pior ataque do Brasileirão, no jogo que marcará a passagem de bastão para Jorge Jesus.