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Em 18 dias, Cuiabá percorre o equivalente a quatro viagens de Norte a Sul do Brasil

Série do Dourado começou em Rondonópolis, no interior do Mato Grosso, e terminou na quarta (24) com o retorno do Peru; foram seis jogos seguidos como visitante

Desembarque do Cuiabá no Peru (Foto: Divulgação/AssCom Dourado - Cuiabá EC)
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Poucos clubes brasileiros tiveram um calendário tão complicado em abril quanto o Cuiabá, principalmente por conta do número de viagens. Desde o início do mês, o time disputou só uma partida na Arena Pantanal e na terça (23) completou uma sequência de seis jogos seguidos como visitante.

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O empate por 1 a 1, contra o Deportivo Garcilaso, pela Copa Sul-Americana, foi o último compromisso antes do time poder, enfim, voltar para casa em duelo válido pelo Brasileirão. Em 17 dias, a equipe cuiabana viajou cerca de 14,2 mil km.

A quilometragem foi ainda maior com os 4.449 km que o clube percorreu na volta do Peru para Cuiabá, o que amplia a conta total para 18,6 km. A efeito de comparação, a distância de uma ponta a outra do Brasil é de 4,4 mil km. As viagens do elenco do Cuiabá equivalem a cerca de quatro vezes o trajeto, em linha reta, do Monte Caburaí, em Roraima, ao Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul.

Além disso, a distância percorrida pela delegação auriverde é bem superior ao que o clube teria que percorrer em uma viagem de ida à Europa, em caso de uma excursão ao continente. Em média, a distância entre Cuiabá e o Velho Continente é de 10 mil km.

Ao todo, o Cuiabá disputou partidas em quatro estados brasileiros: Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás e dois duelos fora: na Venezuela e no Peru. O trajeto mais longo, de avião, aconteceu entre Caracas e Curitiba.

O meia Lucas Fernandes, do Cuiabá, desembarca em Lima, no Peru, em sequência de viagens do Dourado (Foto: Divulgação/AssCom Dourado - Cuiabá EC)

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Segundo a Dra Flávia Magalhães, médica do esporte, especialista em gestão de saúde e performance de atletas, que atua com futebol há mais de 20 anos, o número de viagens excessivas pode ser prejudicial para o grupo de jogadores e afetar o rendimento dentro de campo.

- Todos os fatores dessa rotina, horários de voos, muitas vezes nas madrugadas, com saídas sem descanso de sono devido, impactam nas questões hormonais (períodos sono-vigília), alimentação, hidratação e descanso. Consequentemente, geram impactos na performance, com fadiga precoce, maior necessidade de ajustes ao relógio biológico individual, alterações no processo recuperativo, que é tão fundamental nos esportes de alto rendimento, e, consequentemente, leva a um maior risco de lesões - explica a especialista.