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Zezé Perrella vai convocar conselho para tentar afastar Wagner Pires

O presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro diz que não vai assumir o cargo caso seja aprovada a saida do atual mandatario do clube azul

Perrella comanda o Conselho do Cruzeiro e está em atrito com a atual diretoria- (Foto: Divulgação/Senado)
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Os bastidores do Cruzeiro continuam agitados e uma mudança brusca pode acontecer em breve no clube. O Presidente do Conselho Deliberativo da Raposa, Zezé Perrella vai convocar até a próxima sexta-feira, 4 de outubro, uma reunião de conselheiros para tentar afastar o presidente do clube, Wagner Pires de Sá.

A reunião está marcada para o dia 21 de outubro, fora das dependências do clube, em um hotel na região centro-sul de BH. Os detalhes dos trâmites da reunião será decidido nesta quarta-feira, 2, quando será elaborado um edital de convocação de conselheiros.

O edital poderá ter dois conteúdos: um para afastamento apenas de Wagner Pires de Sá do cargo e outro, que retira toda a chapa vencedora em 2017, incluindo os vice-presidentes eleitos.

Ainda há uma terceira alternativa incluindo no edital a saída não só da chapa vencedora, mas também dos diretores contratados, incluindo o vice de futebol, Itair Machado e o diretor-geral, Sérgio Nonato.

Caso aconteça a queda de toda a diretoria, os conselheiros deverão estipular um conselho gestor para conduzir o clube até que haja nova diretoria composta.

Zezé Perrella garante que não quer assumir a presidência do clube e prefere que haja consenso entre os conselheiros de nomes para gerir o clulbe com a saída de Wagner Pires e seus pares.

Perrella vai justificar o pedido de afastamento do presidente do Cruzeiro com base no Artigo 30, incisos III e IV do Estatuto do Cruzeiro, que versa sobre o afastamento de membros da direção executiva, indica que a votação para tirar a chapa vencedora das eleições de 2017 dos cargos deverá ser por maioria simples com metade mais um voto de vantagem.

O afastamento do cargo não tira Wagner Pires da presidência da Raposa até que seja instaurado um processo definitivo para sua destituição do cargo. Para isso, a votação terá de ter dois terços de conselheiros a favor da saída definitiva do atual mandatário.