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Um momento na história: há 30 anos, Ronaldo Fenômeno estreava pelo Cruzeiro

Com 16 anos, o jogador entrava em campo pela Raposa

O Fenômeno teve uma trajetória marcante em pouco mais de um ano na Raposa-(Foto/Osmar Ladeia)
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O dia 25 de maio de 1993 é especial para a torcida do Cruzeiro e para  o futebol mundial. Com apenas  16 anos, oito meses e sete dias, Ronaldo Luís Nazário de Lima, o Fenômeno, atual  da SAF do Cruzeiro,  fazia sua estreia como profissional de futebol, com a camisa azul. 

A entrada do jovem atleta, ainda em começo de carreira numa equipe do porte do Cruzeiro, não era comum, pois ainda tinha idade para o time juvenil. Mas Ronaldo mostrou que já era diferente e encantava quem assistia aos seus jogos na base. 

O começo na Raposa 

Ronaldo foi contratado pelo Cruzeiro junto ao São Cristóvão-RJ para ser das equipes de base e servir ao profissional quando fosse solicitado pelo técnico Pinheiro, que havia assinado, em janeiro de 1993, um contrato de seis meses com o clube celeste para o Mineiro e a Copa do Brasil. 

Em maio, a Raposa chegou à semifinal da Copa do Brasil contra o Vasco da Gama. Na ida, no Mineirão, o time azul fez 3 a 1 e podia perder por até um gol de diferença na volta, no Rio.

Visando ao duelo, que seria logo após o confronto diante da Caldense, Pinheiro poupou os titulares contra a Veterana, em 25 de maio, no estádio Ronaldão, em Poços de Caldas. A classificação para o quadrangular final do Estadual estava encaminhada. Com isso, Ronaldo ganhou a sua chance de brilhar.

O Cruzeiro venceu aquela partida por 1 a 0, com gol de Ramon Menezes, atual técnico da seleção sub-20, com jogada de Ronaldo. 

Para a Betfair, Ronaldo relembrou como foi sua estreia pela Raposa e descreveu os seus primeiros momentos como profissional vividos há exatos 30 anos atrás naquela vitória do Cruzeiro por 1 a 0 sobre a Caldense, falando também sobre sua nova fase como acionista majoritário do clube.

-Isso já faz muito tempo (risos), é tão gostoso lembrar deste momento, essa fase onde iniciei a carreira com muitas dúvidas e incertezas sobre o futuro. Mas ter sido chamado pelo Cruzeiro e poder ter começado a carreira por aqui realmente é um motivo de muito orgulho para mim, e hoje, voltar na situação que estou, só mostra uma história muito linda entre o Cruzeiro e eu-disse.

-Foi aquele frio na barriga, aquela situação inusitada de estar em campo pela primeira vez e realizando um sonho de infância, não me lembro exatamente como foi minha atuação, mas com certeza lembro dessa sensação de realização de um sonho de estar num clube gigante como o Cruzeiro, estreando como profissional, era uma meta de vida e já estava realizando tão jovem aos 16 anos-disse Ronaldo

O primeiro gol. 

E o gol que inaugurou sua era de artilheiro não demorou a acontecer. Dois meses depois da estreia do atacante, já sob o comando de  Carlos Alberto Silva, Ronaldo se destacou em uma série de amistosos do time em Portugal. Detalhe: ele não estava escalado para viajar. Um jogador teve um problema físico e o jovem foi escolhido para compor o grupo. Era o destino agindo.  Na excursão na Europa, feita entre o Mineiro e o Brasileiro, ele marcou o seu primeiro gol como profissional no dia  5 de agosto de 1993, na vitória por 2 a 0 sobre o Belenenses. O segundo tento foi em cima do Peñarol. Estava aberta a “era Fenômeno” no futebol mundial, que durou até 2010. 

O ex-jogador ganhou status de maior revelação do futebol brasileiro daquele ano e começou a chamar atenção de outros clubes e até da seleção brasileira, em que estreou em 1994. 

Ronaldo Nazário faloui sobre o quais são as diferenças entre ser um atleta profissional e hoje estar como gestor do clube mineiro.

-O futebol é a grande paixão da minha vida, e hoje estar entendendo muito mais sobre a indústria do futebol e ter passado parte da minha vida como jogador, isso me credencia muito em estar na minha posição podendo fazer as melhores escolhas pro clube, é um desafio diferente, no entanto desafiador que me motiva cada vez mais em crescer deste lado”, concluiu Ronaldo.

Ele marcou 56 gols em 58 jogos pelo time mineiro. Após a meteórica passagem, foi vendido por 6 milhões de dólares para o PSV, da Holanda, iniciando sua vida na Europa. Depois, jogou por Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e encerrou a carreira no Corinthians.