O técnico do Cruzeiro, Leonardo Jardim, destacou a força coletiva do grupo de jogadores, após a vitória por 2 a 0 sobre o Vila Nova-GO, nesta quinta-feira (1º), no Mineirão, pela terceira fase da Copa do Brasil. Para o treinador, ficou provado que se pode mexer na equipe sem perder qualidade e intensidade – quatro jogadores considerados titulares começaram no banco: Matheus Pereira, Wanderson, Lucas Silva e Fagner.
➡️Tudo sobre o Cabuloso agora no WhatsApp. Siga o nosso canal Lance! Cruzeiro
- O grupo é uma corrente tão forte que não é fácil mudar. Esta corrente que está dentro do grupo é positiva e eles têm mostrado dentro de campo e nos treinos. Têm mostrado essa força e esse coletivo – afirmou Leonardo Jardim.
A declaração pode ser interpretada como uma indireta ao atacante Dudu, afastado da equipe devido a problemas internos, como disse o treinador. Durante o jogo desta quinta-feira (1º), Dudu foi xingado pela torcida do Cruzeiro no Mineirão.
Leonardo Jardim aproveitou para elogiar alguns jogadores que entraram na equipe contra o Vila Nova-GO:
- O Gabriel não está jogando sempre, mas tem mostrado atitude com o grupo, sempre integrado e muito comunicativo, e isso nos satisfaz. Trabalhou bem e ainda por cima deu seu máximo, tanto que saiu cansado. É isso que pretendemos de nossos atletas. Tivemos o Eduardo, que muita gente critica, mas tem mostrado paulatinamente porque está aqui. Foi um dos melhores jogadores em campo. Fico feliz. O William, o Marquinhos… Isso é uma demonstração que é possível rodar o grupo e ser competitivo.
➡️Cruzeiro derrota Vila Nova-GO por 2 a 0, com gols de Kaio Jorge
Leonardo Jardim acredita que Cruzeiro pode continuar melhorando
Quanto ao desempenho da equipe, Leonardo Jardim afirma que ainda não está no ponto que deseja:
- Às vezes, o coletivo não corre bem, falhas acontecem, o time sofre gols. Mas estamos imbuídos de um espírito em que todos tenham o compromisso com o clube, o compromisso de suar a camisa. Primeiro vem a transpiração e depois a inspiração – disse.
- Com certeza, estamos ainda no início do projeto. No Brasil, é muito imediatismo. Mas acredito em projetos a longo prazo, através do trabalho, de contratações de jogadores do seu perfil. A melhor versão do Monaco foi três anos depois, foi um trabalho realizado nas duas épocas anteriores – completou.