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Conmebol admite erro no caso Ábila, o suspende, mas não punirá o Boca

A entidade confirmou que a equipe argentina escalou de forma equivocada o jogador na Libertadores deste ano e o ex-cruzeirense não enfrentará a Raposa, no dia 19

A Conmebol teve dois pesos e duas medidas no caso do jogador argentino e não punirá o clube como fez com o Santos- AFP
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A Conmebol admitiu que falhou mais uma vez na contabilidade de cartões e suspensões de jogadores em seus torneios. A entidade confirmou que o atacante Ramón Ábila, do Boca Juniors, foi escalado de forma irregular na Libertadores deste ano. Mesmo admitindo a falha, a entidade que comanda o futebol na América do Sul descartou punir o time argentino.

Cruzeiro e Boca se enfrentam pelas quartas de final da competição e o primeiro jogo será dia 19 de setembro, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires.

Quem levantou a questão para a Conmebol foi o o Libertad do Paraguai, que relatou a irregularidade fora do prazo previsto no regulamento, de 24 horas após a partida. O Boca eliminou os paraguaios nas oitavas de final.

A controvérsia surgiu por Ábila não estar apto a jogar por conta de uma suspensão sofrida na final da Sul-Americana de 2015, quando ainda jogava pelo Huracán. O atacante foi expulso por agredir o zagueiro Yerry Mina, no jogo contra o Independiente Santa Fe-COL e pegou três jogos de gancho. Ábila só cumpriu um jogo, em 2016, na Libertadores.

Em 2017, o argentino continuou a jogar a competição normalmente por Huracán, Cruzeiro e Boca, sem que a Conmebol se fizesse algo a respeito.
O sistema on-line da entidade mostrava que Ábila estava apto a jogar, como ocorreu com o Santos no caso Carlos Sanchéz, que não estava liberado para jogar, mas a Conmebol só soube do caso após uma denúncia do Independiente-ARG contra os brasileiros, o que culminou na eliminação do Peixe da competição

De acordo com a Conmebol, Ramon Ábila ainda tem uma suspensão a cumprir. Sendo assim, não deve fazer o jogo de ida das quartas de final contra o Cruzeiro, na próxima quarta-feira.


A entidade não deu detalhes, mas afirmou que não punirá o Boca Juniors pelo fato, usando outro peso na situação se comparado ao Santos.