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Cruzeiro busca dinheiro com a venda de um imóvel para pagar o Spartak e admite risco de bloqueio de valores

A Raposa tem até o fim desta semana para quitar o debito de R$ 2,3 milhões aos russos pelo empréstimo de Pedro Rocha. O clube tenta vender um imóvel para levantar o dinheiro

O Cruzeiro ainda tem pendências com os rusos pela vinda do atacante Pedro Rocha-(Bruno Haddad/Cruzeiro)
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A vida extracampo do Cruzeiro-como a dentro das quatro linhas-não está nada fácil. E, a Raposa terá mais uma semana de decisiva para suas finanças. O clube mineiro terá de fazer o pagamento de outra dívida na FIFA, desta vez para o Spartak Moscou, pelo empréstimo do atacante Pedro Rocha, que já deixou o Cruzeiro, rumo ao Flamengo.

O valor, de R$ 2,3 milhões, tem de ser quitado ainda esta semana para evitar sanções ao clube, como não poder registrar atletas em seu nome. Para levantar esse dinheiro, o Cruzeiro coloca em votação a venda do imóvel que fica em frente à Sede Campestre da Raposa, na Região da Pampulha, que é usada como estacionamento. O valor calculado do local gira em torno de R$ 12 a 15 milhões.

Para que o Cruzeiro disponha do imóvel para a venda e consequente arrecadação, será necessário que 90% dos conselheiros presentes na reunião agendada para esta segunda-feira, 3 de agosto, aprovem o pedido da presidência.

E, mesmo que haja uma aprovação para vender o imóvel, o Cruzeiro terá outra preocupação: que o valor de uma possível venda seja bloqueado para quitar outras pendências do clube mineiro, que está atolado em dívidas de toda a espécie, com diversos credores.

O presidente Sérgio Santos Rodrigues admitiu que há risco de haver alguma intervenção judicial para abater outros débitos da Raposa.

-- Esse risco existe para qualquer coisa que o Cruzeiro receber hoje. Eu posso sofre isso para recebíveis de dinheiro de TV, de patrocínio, como ocorreu antes. Vimos isso acontecer em outros casos. Realmente, a situação específica do imóvel não é diferente, de forma alguma, de qualquer outra. Então, a gente entende que é mais um passo de possibilidade de receita, que poderia vir a ter problema como qualquer receita, sob o ordenamento da ótica jurídica - disse Santos Rodrigues, à Rádio 98 FM, que completou, explicando que uma ordem de bloqueio pode ser por dívidas trabalhistas ou tributárias, outra complicação das finanças da Raposa:

-- Na verdade, o tributário não tem primazia sobre um trabalhista não. Ordem de bloqueio pode chegar por qualquer dívida. O próprio Atlético é um exemplo disso, que conseguiu realizar a venda do seu shopping (alienou 50,1% por R$ 250 milhões) mesmo tendo diversos outros tipos de ações e execuções. O que cabe a nos dirigentes é cercar para que isso não ocorra-concluiu.