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Após impasse com Minas Arena, ajuda do Governo e acordo, Cruzeiro volta ao Mineirão depois de seis meses

Última partida da Raposa no estádio aconteceu em novembro do ano passado, contra o CSA

Com mais de 45 mil torcedores confirmados, Raposa volta ao Gigante da Pampulha para encarar o Fluminense, nesta quarta-feira - (Foto: Staff Images/Cruzeiro)
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O Cruzeiro está, finalmente, de volta ao Mineirão. Após seis meses da última partida no estádio, a equipe celeste enfrenta o Fluminense, no Gigante da Pampulha, às 21h30 desta quarta-feira, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Abaixo, a equipe Valinor Conteúdo relembra detalhes que envolveram a última partida, em novembro passado, além do acordo, entre a gestão de Ronaldo Fenômeno e a Minas Arena, concessionária que administra o maior campo de Minas Gerais.

Disputado em 06 de novembro de 2022, o último jogo do Cruzeiro no estádio foi diante do CSA, pela 38ª rodada da última Série B. Sob os olhares de mais de 55 mil torcedores, a Raposa, já campeã da competição, buscava terminar sua participação na competição da melhor maneira possível: com uma vitória, que, de quebra, rebaixaria o time alagoano à Terceira Divisão Nacional.

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E assim aconteceu. De virada, o Cruzeiro venceu por 3 a 2, selou o título com uma das melhores campanhas da Série B nos pontos corridos e definiu o pior futuro possível para seu rival. Geovane Jesus, Rômulo - em sua despedida da Raposa - e Luvannor marcaram para o time mineiro. Lourenço e Lucas Barcellos descontaram.

Depois disso, ninguém sabia, mas o Cruzeiro ficaria pouco mais de seis meses sem mandar uma partida no Mineirão. A saída se deu pelas discordâncias da gestão celeste, liderada por Ronaldo Fenômeno, com a Minas Arena, concessionária responsável pela administração do estádio. Nesse período, o time azul fez um acordo com o América-MG e mandou seus jogos majoritariamente na Arena Independência, em Belo Horizonte, mas também chegou a ser mandante no Kléber Andrade, em Cariacica e no Mané Garrincha, em Brasília.

Em suma, o Cruzeiro, como mandante da partida do Mineirão, queria uma participação maior nos lucros do estádio, em renda de público, bares, estacionamentos e camarotes. A Minas Arena, por sua vez, não abriria mão do que estava determinado em contrato de Parceria Público-Privada (PPP) com o Governo de Minas Minas Gerais, que garantia à empresa ganho quase que exclusivo nos ativos citados anteriormente.

No fim de abril, entretanto, em uma reunião virtual, ambas as partes chegaram a um denominador comum. A nova parceria entre Cruzeiro e Mineirão é válida pelos próximos três anos (2023, 24 e 25). Vale ressaltar que as condições para uso do estádio, agora, são melhores que anteriormente - e serão ainda mais vantajosas com o passar do tempo, até o fim do contrato.

Após o acordo, Ronaldo fez questão de agradecer o Governo, que, segundo ele, intermediou as conversas com a Minas Arena e possibilitou que o estádio voltasse a ter partidas de futebol como atividade principal.

- A gente não pediu nada absurdo. O governo do estado de Minas entendeu que nosso pedido é bem razoável para dividir receitas de camarote, de bar e de estacionamento - disse o Fenômeno, em entrevista recente ao programa "Boleiragem", do SporTV.

Agora, o retorno ao Mineirão parece ser definitivo. Além da partida contra o Fluminense, pelo Brasileirão, o jogo contra o Grêmio, no dia 31 de maio, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, também está marcado para o estádio.