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Adílson chega falando grosso no Cruzeiro: ‘Tem de jogar bola’

Novo treinador da Raposa, o quarto do ano, disse que nome não vai garantir uma vaga na equipe titular. Contrato será até o fim de 2020

Adílson chega com a dura de missão de evitar a queda da Raposa para a segunda divisão- (Vinnicius Siilva/Cruzeiro)
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Adilson Batista foi apresentado na tarde desta sexta-feira, 29 de novembro, na Toca da Raposa após ser contratado rapidamente pelo Cruzeiro, que demitiu Abel Braga depois da derrota em casa para o CSA, 1 a 0, na quinta-feira, 28, em duelo da 35ª rodada do Brasileiro.

Em sua segunda passagem, Adílson falou “grosso” para tentar se impor logo de cara ao elenco celeste, muito criticado por supostamente ser “mimado” e “paneleiro”.

O novo comandante comentou sobre os jogadores considerados medalhões, com foco em Fred e Thiago Neves, e revelou que ter nome no futebol não vai garantir uma vaga na equipe.

O técnico citou exemplos de comando sem privilégios, como em 2003, quando barrou o goleiro Danrlei, em 2003, no Grêmio, além de ter substituído Roberto Carlos, lateral campeão do mundo, em 2010, quando estava no Corinthians.

— Se você puxar um histórico meu, eu tirei o Danrlei do Grêmio, ídolo do Grêmio, em 2003, substituí o Roberto Carlos dez vezes no Corinthians. Então, você já conhece a minha linha. Não é nome, tem que jogar bola. Comigo é jogar bola. Já está dado o recado, não está? — disse em tom bravo.

Adilson tem carta branca da diretoria do Cruzeiro, com a palavra de Zezé Perrella, gestor de futebol do clube mineiro.

— Se ele quiser barrar o time inteiro e colocar o júnior, ele tem meio apoio - garantiu o diretor, que cobrou vergonha na cara dos jogadores, admitindo que alguns são ruins — disse Perrella.

Sobre o meia Thiago Neves, que se tornou o principal alvo da torcida pelo fracasso da equipe em 2019. Adílson Batista não foi incisivo em sua fala.

— Eu não posso julgar pelo jogo de ontem (contra o CSA). O Thiago fez, errou, era o batedor, como outros já erraram. Não posso ser radical. A gente tem que ter alguns cuidados quando chega a um clube.

Perguntando como vai trabalhar com os jovens, Adilson Batista prefere cautela, para evitar que as revelações do time, como o zagueiro Cacá e o volante Éderson, tenham de assumir a responsabilidade de reerguer o Cruzeiro.

— Eu acho que a gente tem que ser inteligente e ter discernimento. Não é só lançar. O menino tem que ser preparado e colocado no momento certo. O Fábio Júnior foi vendido porque tinha o Muller ao lado. O Evanilson foi vendido porque tinha o Valdo ao lado. Precisamos ser inteligentes para lançar atletas jovens. O momento certo, oportuno... E não transferir. Se tem potencial, você consegue encaixar — explicou.

Adílson já estará no comando do Cruzeiro diante do Vasco, nesta segunda-feira, 2 de dezembro, às 20h, em São Januário, no Rio de Janeiro.