Bando de Loucos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Vingança, Libertadores e fim de jejum movem o Corinthians diante do Inter

Há quatro jogos sem vitória no Brasileirão, Corinthians se mobiliza pela chance de uma rara alegria nesta temporada: vencer, ajudar a rebaixar o Internacional e voltar a integrar o G6

 (Foto: Reprodução)
Escrito por

As principais memórias são recentes e marcantes para os dois lados: Brasileirão de 2005, rebaixamento do Corinthians em 2007, finais da Copa do Brasil e DVD do Internacional em 2009, escolha de Tite em 2014... No passado não era diferente: decisão do Brasileiro de 1976, goleada de 1992, entre outros. A rivalidade entre Timão e Colorado é inusitada, mas renderia um filme. E outro episódio pode ser encenado nesta segunda-feira, às 20h, na Arena de Itaquera, quando os dois gigantes duelam pela 36ª rodada do Brasileirão.

O Corinthians tem um ponto de desvantagem em relação ao G6, que rende vaga na Libertadores de 2017. Uma vitória é fundamental para as pretensões alvinegras nesta reta final. Já o Internacional é 17º colocado, o primeiro da zona de rebaixamento. E é exatamente o desespero colorado que tem mobilizado o Timão para o confronto desta segunda-feira.

A lembrança de nove anos atrás é inevitável: na última rodada do Brasileirão de 2007 o Inter chegou sem pretensões para enfrentar o Goiás, que brigava ponto a ponto com o Timão contra o rebaixamento à Série B. Caso não vencesse o Grêmio no Olímpico, o Corinthians precisava de um tropeço do Goiás para ficar na elite. Não foi assim.

De fato, o Timão ficou no empate em 1 a 1, mas viu o Colorado ser derrotado por 2 a 1 pelo Goiás com time misto. Resultado? Timão rebaixado e uma suspeita até hoje presente de que o Inter teria facilitado e até entregue o jogo ao Esmeraldino naquela oportunidade.

Jogadores, treinador e dirigentes do Corinthians tentam evitar o clima de rivalidade e até vingança, pela situação perigosa do Internacional na tabela de classificação, mas a torcida está mobilizada por esta meta.

– O principal fator que temos que ter nesse jogo é inteligência, porque temos condição de entrar no G6 e estamos brigando. A situação do adversário é mais delicada, mas eles que têm que resolver. Nós precisamos fazer nosso futebol, nosso dever de casa, independente da situação do adversário. A rivalidade deixamos para o torcedor, mas nós atletas não podemos entrar nessa de provocação – diz o lateral Fagner, um dos líderes do elenco alvinegro.

O Corinthians não vence há quatro partidas no Brasileirão, estagnou na sétima colocação e vê a vaga na Libertadores como um objetivo difícil de ser alcançado. Em temporada marcada por eliminações para Osasco Audax, Nacional (URU), Cruzeiro e objetivos modestos no Brasileiro, ajudar a afundar o Inter pode fazer a alegria da Fiel.

CAPÍTULOS DA RIVALIDADE RECENTE:

No primeiro turno do Brasileirão, vitória por 1 a 0 do Corinthians, com gol de Elias no Beira-Rio (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

TÍTULO - Internacional era o líder do Brasileirão até o STJD anular 11 partidas. O Inter então ficou 11 pontos atrás do Timão, mas se recuperou e teve confronto direto na penúltima rodada. Arbitragem não assinalou pênalti de Fábio Costa em Tinga no Pacaembu e daí a rivalidade renasceu na dupla.

QUEDA - Corinthians alega desde 2007 que o Inter entregou ao Goiás o resultado da última rodada do Brasileirão. Denúncias jamais foram comprovadas no tema.

DVD - Equipes se cruzaram na final da Copado Brasil de 2009. Para tentar evitar interferências da arbitragem, diretoria do Inter preparou um DVD com erros em jogos do Timão. O fato irritou o clube paulista, que venceu o torneio e desde então faz ironias sobre o assunto quando vence: “Põe no DVD”.

TITE - Treinador recebeu propostas dos dois clubes no fim de 2014. A do Inter era financeiramente mais vantajosa, mas o técnico preferiu voltar para o Timão.