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Troca de técnico faz Timão ‘regredir’: ataque, defesa, posição e desempenho

Aproveitamento do Corinthians com Cristóvão Borges renderia apenas sétima colocação no Brasileirão. Em 11 partidas, defesa e ataque têm números piores do que na média do ano

(Foto: Dudu Contursi/Raw Image)
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Líder do Brasileirão na 17ª rodada e agora fora do G4 após 12 partidas, o Corinthians está pressionado. As reações nas redes sociais e o protesto desta segunda-feira na portaria do Parque São Jorge colocam grupo e diretoria na berlinda, assim como ficou Cristóvão Borges – o técnico foi vaiado e chamado de burro no Pacaembu no empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, resultado seguido de derrota por 3 a 0 para o Grêmio no Rio Grande do Sul.

Contratado há menos de dois meses, o treinador lidou desde o início com a sombra de Tite, seu antecessor e ídolo corintiano. As cobranças dizem respeito especialmente ao desempenho negativo do Timão com Cristóvão se comparado ao Timão de Tite.

Em suas primeiras 11 partidas pelo clube, o novo treinador tem aproveitamento de 54,5%, número que renderia nada mais do que uma sétima posição. Antes de sua chegada, o índice da temporada era próximo de 67%.

– O Corinthians é uma das equipes brasileiras mais vencedoras nos tempos recentes, isso faz com que seja sempre cobrado. E essas partidas sem vencer aumentam a cobrança. Ela existia e vai continuar. Quando ganharmos, as coisas voltam para o lugar – diz Cristóvão, que também soma números inferiores ao desempenho geral do Corinthians na temporada em ataque e defesa (veja mais abaixo).

Desde a chegada do novo treinador, o Corinthians caiu uma posição no Brasileirão, mas segue na briga pelas primeiras posições. A distância do G4 é de apenas um ponto, e a desvantagem em relação ao líder é de cinco. Na visão do comandante alvinegro, são oscilações naturais em um grupo que sofreu grandes mudanças ao longo da temporada.

– Vamos conviver com pressão até voltar a ganhar – aposta.

Técnico soma 11 jogos (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

ANTES DE CRISTÓVÃO: 66,6% de aproveitamento em 2016
COM CRISTÓVÃO: 54,5% de aproveitamento em 2016

ANTES DE CRISTÓVÃO: 63 gols marcados em 37 jogos (média de 1,7)
COM CRISTÓVÃO: 15 gols marcados em 11 jogos (média de 1,3)

ANTES DE CRISTÓVÃO: 26 gols sofridos em 37 jogos (média de 0,7)
COM CRISTÓVÃO: 11 gols sofridos em 11 jogos (média de 1)

ANTES DE CRISTÓVÃO: 4ª posição do Brasileirão (9 jogos)
COM CRISTÓVÃO: 5ª posição do Brasileirão (11 jogos)