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Tite justifica saída de Guilherme e ‘sente’ por deixar Romero na reserva

Na véspera da abertura das oitavas de final da Copa Libertadores no Uruguai, técnico do Corinthians explica opção por Rodriguinho na formação titular que enfrenta o Nacional

Tite comandou treino no Parque Central na tarde desta terça-feira (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
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Artilheiro do Corinthians na temporada e autor de nove gols dos 48 marcados pela equipe em 2016, Ángel Romero ainda não alcançou a condição de titular sob o comando do técnico Tite, e seguirá como opção no banco de reservas nesta quarta-feira, às 21h45, diante do Nacional (URU), pela abertura das oitavas de final da Copa Libertadores.

Em entrevista coletiva concedida no estádio Parque Central, palco do jogo em Montevidéu, o treinador revelou pesar por não escalar o paraguaio no time principal devido à sua boa fase e disse que prefere manter a formação tática tradicional em vez de dar uma oportunidade ao camisa 11.

- Meu sentimento é sim (lamentação por não escalar o Romero de titular). Pensei em trocar sistema tático e colocar três atacantes, mas que coerência tem um técnico que troca um sistema em que o jogador fez sua melhor atuação? Tu transformarias 4-1-4-1 em 4-3-3, e me faço essas questões. Ele briga com André e Lucca, mas fica o sentimento de poder utilizá-lo - diz Tite, que vê Romero à disposição para atuar como atacante de lado ou referência, e não no meio de campo.

Após a lesão de Giovanni Augusto no jogo de quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Red Bull Brasil, o técnico Tite definiu a entrada de Alan Mineiro, que tem apenas 11 jogos pelo clube até o momento. Segundo ele, o camisa 29 atua no meio, e não no ataque, como Romero. No 4-1-4-1, os pontas têm funções diferentes no desenho tático do Timão, sendo um mais recuado para auxiliar na criação e outro mais "espetado", próximo de André. Alan Mineiro, ainda que tenha sido trocado no intervalo do jogo de eliminação do Campeonato Paulista, segue como titular.

- Ele construiu isso através do seu trabalho, as outras partidas que jogou e jogou bem, reconhecido por seu técnico e por vocês (imprensa). Se um atleta não pode cair o seu rendimento ele não é humano. Ele tem qualificação técnica para retomar a fase dele. Se ele já não tivesse produzido, jogado bem, não estaria aqui - explicou o comandante.

Sem Romero e com Alan Mineiro na ponta direita, o Corinthians tem apenas uma mudança em relação ao time que empatou em 2 a 2 com o Osasco Audax e acabou fora do Paulistão: por opção, Guilherme sai e entra Rodriguinho. De acordo com Tite, a mudança ocorreu por mérito do camisa 26 e também de Elias, o outro titular da função, e não demérito do número 10 do Timão, agora opção no banco de reservas.

- A mecânica da equipe atingiu sua qualidade com quatro jogadores no meio de campo e dois atacantes. Nessa composição tem Elias, Rodrigo, Guilherme e Bruno Henrique, e mais um articulador, um de flutuação do lado. Machucou Elias, retornou, Rodrigo machucou, retornou. Dos três eu tinha que optar por dois, e essa foi a escolha. Às vezes tu não sai do time porque está mal, e sim porque outros estão melhores. Foi assim com Rodrigo e Elias em relação ao Guilherme. Eles atingiram nível de atuação maior e existe uma rotina de função em que precisamos ter paciência com ele - disse, sobre a adaptação de Guilherme ao time do Corinthians e a opção pela troca.