Bando de Loucos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Sistema ofensivo segue sendo o ‘Calcanhar de Aquiles’ do Corinthians

Desempenho do ataque contra o São Caetano não foi dos melhores, mas Fábio Carille terá tempo e material humano para resolver este problema ao longo da temporada 

O meia Jadson, responsável por orquestrar o ataque, ficou sem opções durante a maior parte do tempo do jogo contra o São Caetano (Foto: Marco Galvão/Fotoarena/Lancepress!)
Escrito por

A estreia do Corinthians no Campeonato Paulista, empate em 1 a 1 com o São Caetano, não foi das melhores, longe disso. O time não conseguiu desenvolver um bom futebol e apresentou os mesmos problemas das duas últimas temporadas: dificuldade para propor o jogo ofensivo. Assim como foi na primeira passagem de Fábio Carille pelo Timão, do início de 2017 até maio de 2018, a equipe se mostrou competitiva e com um sistema defensivo consistentes. Mas ainda há muito o que melhorar.

É bem verdade que, nesta etapa da temporada, quando os jogadores e comissões técnicas tiveram, em média, duas semanas de trabalho, a qualidade do futebol ainda não é das melhores. Mesmo assim, pela apresentação do Corinthians no último domingo, fica claro que Carille pretende repetir a receita que lhe rendeu dois títulos do Paulistão e um do Brasileirão. Por mais uma temporada, o Alvinegro deve apresentar uma proposta de jogo reativa, apostando na força de sua defesa.

Contra o São Caetano, assim como também tinha sido no amistoso contra o Santos, de Sampaoli, o Corinthians apresentou linhas muito bem montadas. O sistema defensivo, que ainda deve receber os reforços de Guilherme Arana e Manoel, apresentou a mesma consistência de anos passados. O problema, pelo menos aparentemente, deve ser, de novo, o ataque.

O Timão teve muita dificuldade para chegar à área do Azulão. No segundo tempo, mesmo com as entradas de Pedrinho, Mateus Vital e Mosquito, o problema permaneceu. É bem verdade que o time passou a ter mais profundidade, principalmente pelo lado esquerdo, com Jadson e Danilo Avelar, mas as bolas cruzadas na área não surtiram efeito algum. Sozinho entre os marcadores, o centroavante Gustavo, que fez boa partida, não conseguiu ter nem uma chance sequer de finalizar com perigo. No fim, o zagueiro Henrique empatou e fez a alegria dos mais de 30 mil torcedores que pagaram ingresso.

É claro que a comissão técnica do Corinthians sabe das carências do elenco. Haja visto que o clube contratou o argentino Mauro Boselli e ainda está atrás de Vagner Love. O estilo de jogo proposto por Carille já se mostrou competitivo em outras temporadas. Se consertar os erros do sistema ofensivo e oferecer condições para os atacantes balançarem as redes adversárias, o clube do Parque São Jorge entra em 2019 como uma das grandes forças do futebol brasileiro.