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Saída de Jô fará Corinthians olhar para o mercado de atacantes, mas sem loucuras

Timão já estava com o radar ligado para oportunidades na janela do meio do ano e agora terá mais uma posição para ficar de olho

Cúpula corintiana é formada por Roberto de Andrade, Alessandro e Duílio (foto) (Foto: Rodrigo Coca/Ag,Corinthians)
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O Corinthians não descarta reforçar o elenco na janela de transferências do meio do ano, e a saída de Jô na última quinta-feira (9) abre o radar para que a direção do clube alvinegro monitore nomes para o ataque.

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No entanto, está claro para a diretoria corintiana que não serão feitas loucuras financeiras, independentemente da saída do centroavante.

Se no início da temporada o Timão sonhava com nomes como os dos uruguaios Edinson Cavani e Luis Suárez, agora o pé corintiano está bem atrás.

Isso porque a vinda de um "camisa 9" de peso fazia parte de um projeto audacioso que ruiu menos de um semestre depois do início.

A parceria do Timão como o Grupo Taunsa, empresa do agronegócio, viabilizaria financeiramente o retorno do meia Paulinho e também tinha como objetivo arcar com a contratação de um grande nome para o setor ofensivo. No entanto, a instituição não conseguiu arcar com os compromissos logo nos primeiros meses e é cobrada judicialmente pelo Corinthians.

Sem parceiros em potencial, caberá ao Timão garimpar o mercado para repor uma peça que estava fora dos planos ser perdida.

O clube alvinegro já está com o radar ligado para a janela do meio do ano. Assim como tem sido feito desde o início da atual gestão, só serão contratados atletas visto como oportunidades de mercado, aqueles que não têm investimento inicial a serem feitos, estando livres, acertando rescisão ou até disponíveis para empréstimo.

Foi em uma situação deste tipo que o Alvinegro do Parque São Jorge trouxe Júnior Moraes, atacante que estava em fim de contrato com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e teve a saída antecipada pelo precedente dado pela Fifa para jogadores que atuam no futebol russo e ucraniano de deixaram os seus times por conta da guerra no Leste Europeu.

Júnior ainda não se encontrou com a camisa corintiana, mas tem um histórico internacional que pode fazer diferença quando ele começar a engrenar. Mas, além disso, a forma com que o atleta foi contratado dá esperança para a direção do clube alvinegro encontrar uma alternativa para a vaga no ataque de forma parecida. 

De todo modo, é fato que a saída de Jô causará um prejuízo técnico ao Corinthians, que perde o seu artilheiro nas duas últimas temporadas, e vice nessa, até o então, que vinha evoluindo nas mãos do técnico Vítor Pereira.

ENTENDA A SAÍDA DE JÔ

O desligamento do jogador aconteceu dois dias após ele ser flagrado em um bar tocando pagode enquanto o Timão perdia para o Cuiabá pelo Campeonato Brasileiro, na última terça-feira (7). No dia seguinte, o atleta também não compareceu ao treinamento em que seguiria o cronograma de recuperação de um trauma na perna esquerda, que justamente tirou ele da partida contra o Dourado.

Jô então procurou a diretoria, por meio dos seus empresários e, na manhã desta quinta-feira (9), abriu mão dos salários que tinha direito a receber até o fim do contrato, em dezembro de 2023, rescindindo amigavelmente. 

O episódio do pagode e até mesmo da falta na última quarta-feira (8) não foi o primeiro deslize dado pelo jogador em sua terceira passagem pelo Timão.

Em dois anos, o atleta falou a treinos e foi multado, deu sumiço no início das férias do ano passado e foi punido internamente até por usar chuteira em tom esverdeado em um jogo contra o Bahia, em Salvador, no Campeonato Brasileiro da última temporada.