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Em risco, gestão do Corinthians vive debandada em setores estratégicos

Do futebol ao jurídico, passando pela base, presidente Roberto de Andrade precisou fazer trocas em cargos-chave da administração. Nos últimos dias, nova perda e pressão política

(Foto: Daniel Augusto Jr)
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Ameaçada por conta da mobilização de um grupo de pessoas influentes que até sugeriu trocas em cargos-chave da administração, a atual gestão do Corinthians vive uma debandada de profissionais em setores estratégicos menos de dois anos após as eleições que fizeram de Roberto de Andrade presidente do clube. O Timão vive atualmente um clima de guerra política e isolamento do mandatário, que rejeitou uma proposta de "resgate" elaborada pelo ex-presidente Andrés Sanchez - a tal proposta previa, entre outras coisas, o retorno do próprio Andrés ao comando do departamento de futebol.

O último profissional de uma área estratégica que deixou o Corinthians foi Gustavo Herbetta, superintendente de marketing. O executivo decidiu voltar ao mercado publicitário, como publicou o LANCE! no último sábado, e esvaziou o setor no Timão, já que a pasta também não tem diretor - Marcelo Pereira Passos e Mauricio Jacob deixaram o clube por razões diferentes já durante o mandato de Roberto de Andrade. O Timão não tem um diretor de marketing há um ano, e agora também perdeu outra peça importante dos bastidores.

Outras diretorias também tiveram mudanças nestes menos de dois anos de gestão de Andrade: futebol, categorias de base, relações internacionais, secretaria geral e negócios jurídicos. Além disso, o clube sofreu abalos políticos com o afastamento de Jorge Kalil, vice-presidente eleito em fevereiro de 2015. Isolado, Roberto de Andrade conta apenas com André Luiz Oliveira, o André Negão, como vice-presidente. O fim da licença de Kalil está previsto para fevereiro, mas até agora não houve nova aproximação com a gestão.

Uma das reclamações de pessoas influentes da política corintiana é sobre o distanciamento de Roberto de Andrade de outros grupos, e também a baixa frequência do mandatário no dia a dia do Parque São Jorge. A pessoas próximas, o presidente admite rever certas posturas, mas não está disposto a pedir licença do cargo, como proposto a ele na última segunda-feira, e verá o processo de impeachment se desenrolar no Conselho Deliberativo.

Nesta terça-feira, inclusive, a Comissão de Ética e Disciplina ouviu depoimentos de testemunhas arroladas por Roberto de Andrade. Isolado, o presidente tenta contornar as saídas e afastar a crise política do Parque São Jorge.

DIRETORIAS DO CORINTHIANS QUE SOFRERAM MUDANÇAS:
Diretoria de futebol - Saiu Sergio Janikian (maio de 2015), entrou Flávio Adauto (outubro de 2016)
Diretoria-adjunta de futebol - Saiu Eduardo Ferreira (outubro de 2016)
Diretoria da base - Saiu José Onofre de Souza (agosto de 2016), entrou Fausto Bittar Filho (setembro de 2016)
Diretoria de negócios jurídicos - Saiu Rogério Mollica, entrou Luiz Alberto Bussab (novembro de 2016)
Diretoria de marketing - Saiu Marcelo Passos (janeiro de 2016), saiu Mauricio Jacob (maio de 2016)
Diretoria de relações internacionais - Saiu Nadir de Campos Júnior (outubro de 2015)
Secretaria-geral - Saiu Oswaldo Abrão José, entrou Antônio Jorge Rachid Júnior (novembro de 2016) 

OUTRAS SAÍDAS EM CARGOS ESTRATÉGICOS
Edu Gaspar - gerente de futebol
Marcos Chiarastelli - gerente financeiro
Rogério Biondo - gerente comercial
Gustavo Herbetta - superintendente de marketing
Saulo Magalhães - supervisor do departamento de futebol
Fábio Seródio - diretor de comunicação
Ricardo Taves - social media
Andrés Sanchez - superintendente de futebol