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Pivô, falso 9 ou de lado? Júnior Dutra dá opções a Carille no Corinthians

Júnior Dutra entrou no lugar de Kazim e marcou seu primeiro gol pelo Timão. Ele diz que não é pivô, e sim "mais de movimentação". Já Carille elogiou a versatilidade do atacante

(Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
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Após entrar na vaga de Kazim e marcar o primeiro gol pelo Corinthians, Júnior Dutra criou expectativa em parte da torcida: será que o substituto de Jô foi encontrado? O próprio jogador, porém, avisou que não é um pivô, e sim "mais de movimentação". Já o técnico Fábio Carille disse que o atacante pode, sim, fazer a função. Fato é que de pivô, como falso 9 ou pelos lados, Júnior Dutra dá mais opção para o treinador mudar o ataque do Timão.

Na estreia do Paulistão, por exemplo, Júnior Dutra entrou para atuar atrás de Kazim - o Corinthians perdia por 1 a 0 para a Ponte e pressionava em busca do empate. Contra o São Caetano, ele entrou na vaga de Kazim, como referência no ataque.

- Não é achar ou improvisar, o Júnior Dutra já jogou assim várias vezes. Ele joga nas três funções, tanto aberto quanto de "9 falso", como foi no Japão e em alguns jogos no Avaí no ano passado. Não foi um achado. Quando contratamos, já sabíamos disse - afirmou Carille, que conversou com o atacante e recebeu elogios.

- O Carille já falou comigo, sabe das características. Se precisar, vou dar meu melhor. Não sou pivô que briga com zagueiro. Sou de movimentação. Ele é um treinador inteligente, o melhor, e sabe o que fazer - disse Júnior Dutra.

Enquanto Kazim deixa o ataque mais "emperrado", Júnior Dutra dá mais mobilidade. Ao entrar contra o São Caetano, ele foi a referência como 9, mas também apareceu pelas beiradas e movimentou-se para abrir espaços para os companheiros.

Foi com essa movimentação que Júnior Dutra apareceu bem para aproveitar bobeira da fraca zaga do São Caetano para marcar e para aparecer no gol de Jadson. Mas como pivô ele também mostrou valor, ao escorar a bola para Camacho, que tocou para Romero fechar o placar.

Kazim, por sua vez, tem como ponto mais forte o papel de pivô, como foi na ajeitada para Jadson abrir o placar. O problema é que ele já está marcado pela torcida, que o criticou mesmo em lances em que o atacante não teve culpa. Os dias de Kazim como titular parecem estar contados...