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Para Citadini, rombo do Timão vem de ação contra prisão de cartolas

Candidato à presidência do Corinthians afirma que pagamento de impostos de forma retroativa após investida da Receita é principal responsável por dívida e cita Andrés

Roque Citadini - candidato à presidência do Corinthians (Foto: Alan Morici/LANCE!Press)
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Um dos candidatos à presidência do Corinthians, em pleito marcado para fevereiro do ano que vem, Antonio Roque Citadini apontou uma razão principal para a dívida do Corinthians e não é o pagamento da Arena, cujo orçamento pode passar de R$ 1 bilhão. Para Citadini, a falta de repasse de valores à Receita Federal por anos, fato que levou o Ministério Público a indiciar dirigentes corintianos, é o responsável pelo rombo nos cofres do clube. O candidato apontou Andrés Sanchez, ex-presidente e seu concorrente no pleito.

- Estamos sem dinheiro, o clube está apertado. Mas se não tivéssemos construído a Arena, era a mesma coisa, porque os problemas não são da Arena. São porque o Corinthians deu um tropeço, que arrebentou com as finanças do clube há alguns anos, quando recolheu impostos e não repassou para receita. Aí houve uma inspeção da Receita lá, colocaram uma multa cavalar no Corinthians,. Entraram com ação, pediram prisão de cinco dirigentes, e o Corinthians acabou tendo de fazer uma loucura, arrebentou com suas finanças.  o presidente era o (Mário) Gobbi, que é vítima, porque o processo foi todo do Andrés (Sanchez). E o que o Corinthians fez? Correu para a Nike, refez o contrato até 2025, correu para a Globo, adiantou cota, correu para a CBF, arrebentou as finanças. E até hoje você não sabe o tamanho dessas ações, porque tem outras - afirmou Citadini, em entrevista à Rádio Bandeirantes. 

- Então, nossa dificuldade não começou com o estádio. Começou com aquela loucura de 2007, que os caras passaram a falar "ah, era dinheiro que não era recolhido antes". Isso não é verdade, o Corinthians sempre recolheu. Isso esculhambou as finanças. E por isso hoje você entende por que o Mário (Gobbi) ficou tão bravo, porque teve de correr para os dirigentes não irem preso - completou. 

Citadini se refere ao processo que levou o Ministério Público Federal a acusar Andrés e outros integrantes de seu grupo, entre eles o presidente atual Roberto de Andrade, de sonegação fiscal. A denúncia falava em quase R$ 100 milhões em impostos sonegados e ocorreu em 2014, no mandato de Gobbi. Na época, Andrés admitiu a dívida e justificou o porquê de não repassar impostos recolhidos à Receita. O dirigente disse que foi feito acordo para o pagamento.

- Quando assumi o Corinthians em 2007, o clube tinha dívidas anteriores, mas tínhamos de pagar salários e acordos trabalhistas, como o caso Nilmar, e infelizmente não conseguíamos pagar todos os impostos. Tive que fazer opções, para muita gente a errada, mas para mim a correta: acertei todos os trabalhistas. Quando o clube começou a respirar financeiramente e administrativamente, de 2011 para frente, fizemos acordo e o clube paga há oito meses os valores atrasados, que são desde 1990, e os atuais, desde 2013 - disse Andrés na época da denúncia, em entrevista à ESPN.

Além de Citadini e Andrés, Romeu Tuma Júnior e Felipe Ezabella já são pré-candidatos à presidência do Corinthians.