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Ofensivo só no papel, Corinthians garante ponto pela força da defesa

Carille escalou uma equipe, na teoria, mais ofensiva do que em outras ocasiões, mas na prática a opção foi por se fechar na defesa e priorizar o que o Timão tem de melhor

Defesa do Corinthians foi destaque mais uma vez no Brasileirão (Foto: Pablo Nunes/Photo Premium/Lancepress!)
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Quem viu a escalação do Corinthians antes de o duelo com o Grêmio começar, imaginou que veria um time ofensivo, como mais alternativas de jogo no ataque, porém a entrada de Sornoza no lugar do cortado Júnior Urso não transformou o time em um "carrossel atacante", mas sim manteve o padrão já conhecido: defender bem e especular o que der nos contra-ataques. E assim a equipe volta de Porto Alegre com um ponto importante na bagagem. 

TABELA
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C
obra-se do Timão mais do que ele está oferecendo ao seu torcedor, mas era sabido que o confronto contra o Tricolor gaúcho, fora de casa, não seria nada fácil. Uma vitória na Arena adversária é uma tarefa árdua, já que a pressão sofrida normalmente é avassaladora, dominar um jogo ali é improvável. Assim, sair de lá pontuando já seria um grande resultado para as pretensões do time.

Mesmo assim, com Pedrinho, Sornoza, Mateus Vital e Clayson, além de Vagner Love, esperava-se um setor ofensivo com boa movimentação e chegada, principalmente aproveitando os espaços deixados pelo Grêmio, que certamente buscaria atacar durante os 90 minutos. As melhores opções ofensivas corintianas aconteceram, a princípio, pelos pés de Fagner.

Foi o lateral-direito que proporcionou as melhores chances da equipe na primeira etapa. Vale acrescentar que nenhuma delas atingiu o alvo, todas as finalizações ou foram bloqueadas ou foram para fora do gol. Pouco, muito pouco para um clube dessa grandeza, mesmo enfrentando um rival que domina a grande maioria de seus jogos. A ofensividade era só no papel.

A realidade dos comandados de Carille era de defender, sustentar o empate e, talvez, achar uma bola para abrir o placar, algo bastante improvável diante da falta de apreço pelo gol dos homens de frente que, para ser justo, tinham pouco auxílio. Por vezes, cinco ou mais jogadores ficaram atrás da linha do meio-campo em jogadas ofensivas, ou seja, claramente o objetivo era a defesa.

No segundo tempo, pouca coisa mudou até os 20 minutos, quando Boselli, que havia entrado há poucos minutos, acertou uma cabeçada para defesa simples de Paulo Victor. Foi a primeira finalização corintiana no alvo. Dois minutos depois, em chute cruzado, Fagner exigiu defesa difícil do arqueiro adversário. Foram dois lances que mostraram que havia espaço para tentar algo mais.

E até foi tentado já na reta final da partida, quando o Grêmio se lançou mais à frente e deixou muitos espaços atrás, mas nada que pudesse preocupar os donos da casa. O que deu trabalho para os gaúchos foi justamente da defesa do Corinthians, impecável, sabidamente o melhor setor do time, que mais uma vez deu conta do recado e segura o ímpeto gremista durante os 90 minutos.

Apesar da decepção de ver por quase todo o jogo os 11 jogadores atuando atrás da linha da bola, o torcedor corintiano tem motivos para agradecer a força defensiva, já que em uma situação dessa, chamando uma equipe de qualidade como a do Grêmio, normalmente não resiste. O Timão não só resistiu, como também não deixou o adversário levar perigo. Equipe continua sem apresentar espetáculo, mas é competitiva e levou um ponto para casa.