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Lázaro admite Corinthians abaixo contra o São Bernardo e evita culpar Balbuena

Zagueiro paraguaio cometeu um pênalti infantil no início do jogo que foi crucial para a derrota corintiana no ABC Paulista

Contra o Bernô, Lázaro chegou a sua segunda derrota pelo Timão (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)
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Apesar da derrota por 2 a 0 diante do São Bernardo e mais um gol sofrido no começo do jogo, o técnico Fernando Lázaro não quis individualizar o resultado negativo na conta do zagueiro Balbuena, que cometeu pênalti aos quatro minutos. O comandante corintiano preferiu valorizar o momento defensivo da equipe.

- É um ajuste. O time não esteve bem no início do jogo de uma forma geral. Não tem individualização, a gente errou bastante no geral e permitiu ao adversário ir crescendo nesse primeiro momento. Ele (Balbuena) participou bem em outros jogos. A parte defensiva tem crescido nos últimos jogos e tem se organizado melhor, e isso vai refletir e auxiliar todos os zagueiros, todo sistema defensivo, não é individualizado, começa da frente. É um início de temporada, todos os atletas com margem de crescimento e estamos em busca desses ajustes como equipe, de forma geral, para defender melhor - destacou Lázaro durante a entrevista coletiva após o revés no ABC Paulista.

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Ainda assim, o comandante corintiano reconheceu a queda técnica da equipe na partida contra o Bernô, especialmente sem poder contar com Maycon, Renato Augusto e Yuri Alberto.

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- Um início de jogo em que não estivemos bem no geral, erramos tecnicamente, erramos passes e fomos dando confiança para o adversário, de qualidade. Um time que tem essa sintonia e consegue impor o ritmo no seu campo, que começou bem e ganhou confiança no primeiro momento, isso foi dificultando a nossa construção, a nossa circulação. Claro que as ausências alteram um pouco e faz parte desse momento e são necessárias. As trocas que estamos fazendo atualmente não tem sido em grande quantidade justamente para manter as ideias e mantendo o que está sendo implementado - destacou o profissional. 

O treinador corintiano justificou as alterações na equipe apenas no segundo tempo, pois queria ajustar o posicionamento dos atletas ainda na primeira etapa.

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- A gente buscou primeiro ajustar dentro das peças que já estavam, modificações de posicionamento, considerando o Adson do lado esquerdo, que a gente já fez na parte final trazendo essa ideia, porque o time começou na parte final do primeiro tempo a circular a bola, conseguir achar o Adson, desbloquear um pouco mais o lado esquerdo, deixar o Giuliano centralizado para ser um apoio na construção do lado direito, então a gente corrigiu mais claramente no intervalo, ajustou os detalhes e esperou para ver o resultado disso, 10 minutos, 12 e depois partimos para as superstições que acreditamos que traria um acréscimo para buscarmos o resultado. Levamos um gol logo no início do segundo tempo, novamente, e aí ainda mais a necessidade de buscar alteraçõe - explicou o treinador. 

Agora, o Corinthians volta suas forças para o confronto contra a Portuguesa, no domingo (12), às 16h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Confira outras respostas de Fernando Lázaro durante a entrevista coletiva: 

Tomar gols cedo

- Na verdade, a gente tem falado quando acontece isso, porque já aconteceu em outros momentos, temporadas anteriores e nos primeiros jogos, ou o gol ou possibilidades. Para entrar um pouco mais no jogo vai dificultando a sequência. Em alguns momentos temos conseguido melhorar isso e em outros permitimos ao adversário um início de jogo que vai dando confiança no embate. Temos que melhorar em relação a isso, buscar essa consciência. Temos buscado e faz parte dessa evolução de time esse aspecto a ser considerado.

Onde o Corinthians sente mais dificuldades com a mudança jogo a jogo?

- São vários aspectos: hoje, a qualidade do adversário, que conseguiu, nesses primeiros momentos, impor uma dificuldade, levou vantagem nos duelos do início do jogo, quando fomos errando tecnicamente e fomos dado um pouco mais de confiança para o adversário, que conseguiu construir, e em certos momentos isso gera um acelerar um pouco na construção e aumenta os números de erros, e demoramos um pouco para sintonizar, para a equipe acalmar e construir como fez em outros jogos, como o anterior. Hoje, sabíamos que teríamos um adversário com características de duelos físicos, jogadores que gostam do contato, que buscam isso, por isso a constituição do time no meio-campo para ter um pouco mais de força nos duelos. Diferentemente do jogo anterior, onde a gente conseguiu ter um controle maior desde o início. O início do jogo e a qualidade do aniversário condicionou alguns erros a mais que a gente vem tendo.

Testar Roni e Fausto juntos

- São as combinações que a gente tem buscado e avaliado como tem funcionado. O Roni estava bem no jogo. Era mais uma questão tática, de cobertura de espaços. A entrada do Fausto, atleta retornando e gradualmente retomando um padrão de performance. A gente estava sofrendo nas transições e para o segundo tempo a gente fez algumas alterações para os atletas em termos de ideia, colocamos para os atletas e logo tomamos o gol. Além da construção, um time que tinha uma característica de velocidade, atletas de transição pelos lados, estávamos sofrendo e o Roni, para dar um pouco mais esse suporte por trás, e a permanência dele, e o Fausto para ajudar na circulação, entrou bem. Além dele, os outros que entraram também. O time foi melhorando em alguns aspectos, conseguiu ficar martelando, buscando, bola na trave, algumas finalizações, não baixou em nenhum momento de buscar. A permanência do Roni era para esse equilíbrio um pouco mais defensivo nas transições onde eles estavam levando um pouco mais de perigo.

Entrada do Júnior Moraes

- É a opção que a gente entendia que cabia. Entrou bem no jogo, fez combinação, veio aparecer. Fez combinação, deu passe para o Róger (Guedes) e ele também tem uma leitura que estávamos precisando em alguns momentos, porque como eles (São Bernardo) estavam com aquela linha, de flutuar entre os volantes, e ele(Moraes) fez também essa combinação, potencializou. É um atleta que temos confiança nele, e a característica dele a gente entendia que era a melhor naquele momento do jogo.