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LANCE! na Jogada: Amir Somoggi dá a receita para o Corinthians sair da crise: ‘Seguir a cartilha do Flamengo’

Especialista em gestão esportiva e marketing conversou com o LANCE! para analisar a situação financeira dos clubes. Timão teve pior déficit da história do futebol brasileiro

Andrés Sanchez viu o déficit corintiano bater recordes em 2019 (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)
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Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva, foi convidado do "LANCE! na Jogada", um bate-papo sobre o resultado financeiro dos clubes brasileiros, que recentemente divulgaram seus balanços de 2019. No caso do Corinthians, que ainda não publicou oficialmente o documento, alguns veículos de imprensa, como o LANCE!, já tiveram acesso aos números. Diante disso, a análise do profissional sugere que o caminho seja seguir o Flamengo.

O clube fechou o ano passado com R$ 177 milhões de déficit, além de ter um aumento de cerca de 40% em sua dívida acumulada e, como todos os outros, está precisando lidar com um período de receitas muito reduzidas devido à paralisação dos campeonatos, dentro de um cenário da pior crise mundial desde a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Amir colocou o Timão entre as equipes que terão problemas financeiros por já virem de um ano difícil.

- O Corinthians aumentou a dívida em 40% - sem saber que seria assim - num período de pior cenário econômico da humanidade, desde a quebra da bolsa de Nova York em 1929. Olha a situação do Corinthians! O Corinthians tem que mudar a sua administração - avaliou o especialista, que vê uma forma eficiente de encarar a crise, se o clube se espelhar em um rival carioca:

- Na minha opinião, São Paulo e Corinthians vão ter que seguir a cartilha do Flamengo, reduzir custo, usar jogador da categoria de base, manter o orçamento equilibrado, começar a vender esses jogadores, fazer uma reconstrução econômico-financeira de longo prazo para que daqui quatro ou cinco anos estejam numa situação não igual do Flamengo, mas pior do que o Flamengo está hoje, depois de comer o pão que o diabo amassou.

Os números citados acima não incluem a dívida do clube pela Arena, que dependem de um balanço separado. De 2018 para 2019 o Corinthians teve uma uma queda brusca nas receitas em relação à venda de jogadores, além disso viu aumentar dívidas trabalhistas, com empréstimos com bancos e empresários, sem contar o valor gasto com novas contratações, que segundo o próprio presidente Andrés Sanchez, foi em quantidade exagerada.

Confira no vídeo abaixo a análise completa de Amir Somoggi: