Logo após Róger Guedes converter o pênalti que garantiu a classificação ao Corinthians às oitavas de final da Copa do Brasil, todo o elenco corintiano comemorou com o técnico Cuca. Os atletas foram até o banco de reservas e fizeram uma roda em torno do treinador.
Contratado na última sexta-feira (21), Cuca viveu dias difíceis, com muitos protestos vindos da torcida alvinegra, por conta da condenação por atentado ao pudor com uso de violência contra uma garota de 13 anos, na década de 80, na Suíça, quando ainda era jogador e defendia o Grêmio em uma excursão ao país europeu.
Na véspera da partida, o advogado da menina declarou ao ‘UOL Esporte’ que a menina reconheceu o técnico corintiano como o autor do crime, contrariando a versão do profissional, que alegava que ela não havia o reconhecido nos três depoimentos que concedeu na época em que o processo estava em andamento. Após isso, uma nota foi emitida dizendo que Cuca não falaria mais sobre o caso e que o deixaria aos cuidados da sua equipe de advogados, com representantes na Suíça.
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Internamente, existia o temor de que o treinador pedisse demissão, principalmente em caso de eliminação nesta quarta-feira (21). A diretoria corintiana assegura a permanência do técnico, mas se preocupa com a instabilidade emocional que toda a pressão pode acarretar nele. Assim, nos últimos dias nomes de técnicos foram avaliados pelo departamento de futebol para que o Timão não seja pego de surpresa com uma possível saída. Com o triunfo sobre o Remo, no entanto, o entendimento é que Cuca ganhará um gás para permanecer.