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Jô confirma que abriu mão de valores por rescisão com o Corinthians, mas que ainda tem o que receber do clube

Segundo o atleta, ele só abdicou de valores a receber no futuro, mas que dívidas passadas ainda precisam ser acertadas

Jô abriu mão de 18 salários que tinha que receber até o fim do contrato (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
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O atacante Jô admitiu que abriu mãos dos salários que teria direito até o fim do seu contrato com o Corinthians, em dezembro de 2023, para rescindir com o clube alvinegro, o que aconteceu na última semana. No entanto, o atleta deixou claro que o Timão ainda terá que cumprir acordos pendentes do passado.

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– O que foi acordado e a própria diretoria sabe, o que ficou para trás já tá acordado e tem que ser pago. Eu abri mão do que tem para frente, no caso os 18 meses de salário. Fizemos a rescisão amigável, por respeito à instituição Corinthians, aos profissionais que estão lá dentro, eu abri mão lá, sim, por uma rescisão amigável – disse o jogador em entrevista à rádio 365.

Quando foi contratado, em julho de 2020, o acordo entre o clube alvinegro e o jogador é que as luvas pela aquisição seria diluída nos salários do atleta, dando um acréscimo próximo a R$ 50 mil por mês aos vencimentos de Jô.

Soma-se a isso uma dívida da segunda passagem do atacante com o Timão, em 2017, que teve um acordo de parcelamento nos salários, que dava mais R$ 150 mil mensais, além do salário, ao agora ex-jogador corintiano.

No total, entre dívidas e luvas, Jô ainda precisa receber algo próximo a R$ 3,5 milhões. No entanto, o atleta deixará de receber mais de R$ 10 milhões ao abrir mãos de 18 meses de salários, que teria direito até o fim do vínculo com o Timão.

Mesmo assim, a postura de deixar de receber valores previstos foi uma decisão que partiu do jogador e justificada por ele como um ato de respeito com todos acerca do clube, pois sentiu que estava atrapalhando.

– Com dor no coração (pediu para deixar o Corinthians) porque eu tenho respeito aos meus colegas, pela diretoria, pelo presidente, comissão técnica, mas no caso eu abro mão do que tenho a receber daqui pra frente, saí, vou continuar a minha vida muito feliz com a minha família, onde quer que for, e o clube continua e encerramos por aqui. Minha história nunca será apagada, porque história num clube não se apaga ou joga no lixo. O que eu fiz atrás, muitas pessoas que estão me massacrando comemoraram os gols e os títulos. Minha vida segue daqui para frente. Meu carinho e respeito pelo clube, pela torcida, que a maioria eu tenho certeza que gosta de mim, tenho respeito pela torcida do Corinthians. Não foi fácil tomar essa decisão. Tomei porque senti que eu estava atrapalhando – relatou Jô na entrevista.

O atacante deixou claro que a situação foi amarrada com muita tranquilidade com a diretoria corintiana.

– Eles (diretoria) entenderam muito bem. Eu abri mão dos meus salários daqui para frente. Não quero prejudicar ninguém e nem ser prejudicado. Sou homem o suficiente para falar abertamente com eles. Abri mão de tudo e decidi rescindir o contrato. E eles concordaram, entre aspas, para evitar qualquer coisa e aceitaram amigavelmente a decisão – comentou o agora ex-atacante do Timão.

A rescisão contratual de Jô aconteceu após o atleta ter sido filmado durante em um bar tocando pagode na última terça-feira (7), enquanto o Corinthians jogava fora de casa, contra o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador estava liberado daquela partida, pois se recuperava de um trauma no pé esquerdo. 

O Timão foi derrotado pelo Dourado por 1 a 0 e a divulgação do vídeo assim que o jogo terminou gerou uma polêmcia acerca do clube alvinegro e do próprio atleta, que colecionava episódios recentes de faltas em treinos e multas recebidas. 

No dia seguinte à divulgação do vídeo, Jô não foi ao treinamento, mas o próprio atleta esclareceu que não faltou, mas já havia conversado com os seu representantes para trabalharem na rescisão, que foi confirmada na quinta-feira (9).