Escrito por Lance!
Provável titular do meio de campo do Corinthians para o próximo domingo, o volante Gabriel pediu que a equipe mantivesse o foco no jogo diante da Internacional de Limeira antes de pensar no Guarani, pela Copa Libertadores, na quarta-feira. O meio-campista sabe da importância da decisão no torneio continental, mas pede respeito ao adversário do fim de semana.
- Sabemos que quarta-feira é uma decisão. É um mata-mata, mas tem o jogo de domingo. Vamos respeitar a equipe da Inter e vamos estar atentos. O jogo de domingo pode definir algo para quarta-feira também, então temos que estar preparados e imprimir um ritmo de jogo intenso do começo ao fim - afirmou o jogador em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.
Em sua quarta temporada no Corinthians, Gabriel tem ficado no banco de reservas. Afinal, o técnico Tiago Nunes tem optado por um jogo de posse de bola ao invés de marcação. Por isso, Camacho e Victor Cantillo têm sido titulares, Com a necessidade de reverter a derrota para o Guarani no meio da última semana,, a comissão técnica deve escalar um time alternativo e, com isso, Gabriel ganha uma oportunidade.
- Ele (Tiago Nunes) vem conversando com alguns jogadores, mas ainda não sabemos. Vamos ter um bate-papo mais direcionado para o jogo da Inter. Provavelmente, ele já deve dar alguma pista e definir alguma coisa. Vamos ver qual vai ser o time que entrará em campo no domingo - disse Gabriel ao ser questionado sobre a formação titular do Alvinegro no fim de semana.
No domingo, às 16h, o Corinthians volta a campo pelo Campeonato Paulista. A equipe mede forças com a Internacional de Limeira, em casa, em partida válida pela 5ª rodada da fase de grupos do estadual.
Confira, na íntegra, a coletiva do volante Gabriel:
Como focar no jogo de domingo sem pensar na decisão de quarta?
Sabemos que quarta-feira é uma decisão. É um mata-mata, mas tem o jogo de domingo. Vamos respeitar a equipe da Inter e vamos estar atentos. O jogo de domingo pode definir algo para quarta-feira também, então temos que estar preparados e imprimir um ritmo de jogo intenso do começo ao fim.
Sobre o encaixe com o estilo implementado por Tiago Nunes
É um trabalho novo. Estamos em uma sequência que algumas coisas vêm mudando. Sabia que poderia ter um pouquinho de dificuldade nesse início. O grupo tem qualidade e competência para fazer o melhor. Ganhei alguns minutos contra o Santos, foi importante para mim. Estou adquirindo confiança. Quando você joga um, dois ou três jogos o ritmo de jogo já volta ao normal. Quero corresponder a expectativa. Ninguém chegou ao Corinthians à toa. Estou no meu quarto ano.
Os jogadores já sabem qual será a escalação para o jogo de domingo?
Ele vem conversando com alguns jogadores, mas ainda não sabemos. Vamos ter um bate-papo mais direcionado para o jogo da Inter. Provavelmente, ele já deve dar alguma pista e definir alguma coisa. Vamos ver qual vai ser o time que entrará em campo no domingo.
Sobre a dificuldade em passar de fase na Copa Libertadores
A dificuldade ela existe. Até por ser um jogo de caráter decisivo, de mata-mata. Já passei por alguns mata-matas aqui no Corinthians e tivemos êxito. Fomos bem nos mata-matas de Paulista, chegamos em uma final de Copa do Brasil e uma semifinal de Copa Sul-Americana. O nosso grupo está acostumado com essas decisões. Saímos atrás, mas temos condições de virar. Ainte tem mais 90 minutos de jogo contra o Guarani.
Sobre a competitividade dentro do elenco
No futebol, o jogador está sujeito a tudo. O grupo está mais enxuto e todos têm condições de jogar. Todos querem entrar em campo e ajudar. Vamos respeitar a decisão do treinador e todos em um só vamos nessa decisão.
Sobre o duelo de ida com o Guarani
O sentimento é ruim, logicamente pela derrota. Foi um jogo de Libertadores, que tem muita disputa, muita briga. Tentamos colocar a bola no chão, tivemos um perde-pressiona bom. Tomamos um gol cedo e eles começaram a fazer cera. Isso faz parte da Libertadores e estamos acostumados. Foram 90 minutos e agora temos a segunda partida para poder reverter a situação e estar psicologicamente e mentalmente fortes para conseguirmos essa classificação.
Sobre o novo estilo de jogo
Estamos criando, fazendo bons jogos. Algumas partidas a gente vem tomando alguns contra-ataques. Hoje, nós jogamos propondo o jogo. Alguns espaços aparecem, isso é normal. Até entender o posicionamento do companheiro, essa questão do entrosamento é algo que ainda falta. É algo normal. É um início, um mês e pouco de trabalho. Tivemos jogos importantes e temos que tentar adquirir isso o mais rápido possível para aumentarmos nossa performance, que até aqui vem sendo boa.
Sobre as dificuldades do Corinthians de vencer fora de casa neste início de temporada
Espero que a partir de agora a bola comece a entrar e nós começamos a ganhar fora de casa. Temos que estar preparados para outros tipos de situações: como o jogo contra o Mirassol, a própria Ponte Preta no primeiro tempo. Eles nos causaram dificuldades. Temos que criar alternativas para enganar o adversário para surpreendê-los.
Sobre as dificuldades como o novo estilo de jogo
Posicionamento, do time estar com a bola. Dar opções para os laterais, para os zagueiros. Estava habituado com atacar marcando, agora vamos buscar espaço, virar o jogo. É algo natural. Há estilos diferentes entre os treinadores. É mais questão de posicionamento em campo mesmo. Se eu estou aqui é porque tenho condições de brigar com vaga.
Sobre a confiança passada pela comissão técnica em seu trabalho
Vou evoluir muito. Estou muito mais confiante, entendi o que ele quer e o que ele pede. Estou procurando ver vídeos no dia a dia. Fazer complementos depois dos treinos. Pode ter certeza que ele conta comigo. Como eu disse: pela minha permanência e pelo pedido dele de que eu fique aqui. Todos que estão aqui estão aptos para ajudar o Corinthians a buscar as vitórias.