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Dúvida por patrocínio e novo tumulto na base: Timão vive um racha interno

Dois casos dividiram opiniões: a iminência de um acordo de patrocínio com a marca de cerveja Estrella Galicia e a contratação de um jogador que havia sido recusado na peneira 

Andrés Sanchez e Roberto de Andrade são os homens fortes do futebol do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr)
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Enquanto tenta se reerguer dentro de campo e retomar o lugar dentro do G4 perdido após 12 rodadas, o Corinthians vive uma rotina de preocupações nos bastidores e um novo racha entre importantes dirigentes do clube. Nas últimas semanas, dois casos dividiram opiniões e mobilizaram a cúpula alvinegra: a iminência de um acordo de patrocínio com a marca de cerveja Estrella Galicia e a contratação de um jovem jogador que havia sido recusado na peneira do clube, mas acabou assinando contrato apenas por conta da suposta indicação de um conselheiro.

Como revelado pelo LANCE! em julho, o Corinthians está próximo de fechar um novo contrato de patrocínio, e a empresa é a cervejaria Estrella Galicia, fundada na Espanha e que iniciou parte de sua operação no Brasil em 2014. Um dos responsáveis pela marca no país é o executivo Fábio Rodrigues, conselheiro do Timão até 2014 e próximo do grupo político do ex-presidente Andrés Sanchez. A relação tem gerado suspeitas e acusações internas nas últimas semanas, mas o caso é tratado com naturalidade pelos profissionais do marketing do Timão, que esperam e trabalham por novos acordos e receitas.

Hoje, o Corinthians tem três patrocinadores no uniforme: Caixa, no espaço nobre (peito), Tim (número da camisa) e Special Dog (calção). Recentemente, a empresa Winner Play pagou multa rescisória e rescindiu contrato com o clube, que ainda tem acordos diferentes de patrocínio para outras plataformas.

O outro caso que tem mobilizado atenções na cúpula corintiana é mais um escândalo nas categorias de base. Meses após o "caso Alyson", em que um empresário afirmou ter pago a dirigentes do Corinthians por benefícios não recebidos, um garoto de 17 anos assinou contrato com o clube depois de ter sido rejeitado na avaliação da comissão técnica. O caso, já também publicado pelo Globoesporte.com, é que o jovem jogador teria sido indicado ao clube pelo conselheiro Manoel Ramos Evangelista, o Mané da Carne, figura influente nos bastidores e popular no Parque São Jorge.

Mané da Carne teria indicado o jovem, que foi submetido a avaliação no clube e recusado. Semanas depois, o garoto assinou contrato com o clube aprovado pelo diretor geral das categorias de base, José Onofre de Souza Almeida. O novo escândalo da base corintiana tem gerado críticas internas severas ao diretor, que corre até mesmo o risco de deixar o cargo, assim como ocorreu com Fábio Barrozo no "caso Alyson".

Nas próximas semanas, figuras importantes da diretoria e do Conselho Deliberativo se reunirão para definições sobre esses e outros assuntos, como o fim do chamado "Chapão" nas eleições do clube - sistema político em que os 250 conselheiros eleitos trienalmente provêm de uma única chapa.