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Diretor da Gaviões diz ter perdido emprego após participar de protestos

Em entrevista ao <i>UOL, </i>Emerson Osasco revelou que foi desligado da empresa em que trabalhava no dia seguinte em que ganhou notoriedade em manifestação pela democracia

Emerson Osasco ganhou notoriedade nos protestos do último domingo, em SP (Foto: Annelize Tozetto/Divulgação)
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Após ganhar notoriedade na última semana por participar de protestos pela democracia e contra o fascismo, em São Paulo, o diretor da Gaviões da FIel Emerson Márcio Vitalino revelou, em entrevista ao UOL, ter perdido o emprego por conta de sua presença na manifestação. A demissão ocorreu na tarde do dia seguinte aos atos na Avenida Paulista, ou seja, na última segunda-feira. 

Desenvolvedor de software, Emerson era contratado como pessoa jurídica em uma multinacional de tecnologia. As imagens do protesto, em que foi um dos participantes mais notados nas notícias e nas redes sociais, teriam chegado à empresa e, segundo ele, se tornaram motivo de reprovação, o que teria provocado seu desligamento, comunicado pelo gerente de sua área.

- Após toda a repercussão, as imagens chegaram no meu serviço. Há um tempo eu trabalhava como quarteirizado para a empresa. No mês passado, fui absorvido para ser terceiro direto. Meu contrato era de seis meses, e eu só recebia elogios pelo meu trabalho - disse ao UOL.

De acordo com Emerson, quando o gerente de sua área entrou em contato para comunicar a dispensa, usou como justificativa a participação na manifestação, além de um vídeo com o ex-presidente Lula. Para o corintiano, isso configura uma perseguição política, e irá buscar os seus direitos.

- Ele acabou falando que foi porque eu estava na Paulista e mencionou um vídeo que eu tenho com o Lula. Vou entrar com uma ação na Justiça porque foi uma perseguição política. Ficou evidente para mim que foi por causa disso.

A empresa Softtek foi procurada pela reportagem do UOL e rechaçou que a motivação da demissão foi originada por opiniões de natureza política.

- Nossas políticas de RH cumprem os regulamentos e estão alinhadas ao nosso código de ética - afirma a multinacional em nota enviada ao UOL.