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Diretor afirma que pagará parte dos atrasados do Corinthians neste mês

Matias Ávila, responsável pelo departamento financeiro do clube, diz que tudo será quitado com dinheiro da venda de Pedrinho, mas assegura que uma fatia será depositada em breve

Jogadores do Corinthians ouvem promessa de que parte dos atrasados será paga (Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
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Mais uma vez, o Corinthians completa três meses consecutivos sem pagar salários, o que deixa os jogadores à vontade para buscarem na Justiça uma rescisão. Mas o clube continua contando com a compreensão do elenco e Matias Ávila, diretor financeiro do clube, promete que parte dos atrasados será quitada ainda em julho.

– Vamos pagar uma parte ainda neste mês. Isso está compactuado com os jogadores, eles estão compreensivos sobre o assunto - declarou o dirigente à rádio Bandeirantes, reforçando que a expectativa de respiro financeiro corintiano continua na chegada do dinheiro da negociação do meia Pedrinho para o Benfica, de Portugal.

– Devemos liquidar quando chegar o dinheiro do Pedrinho. Assim que tiver o dinheiro do Pedrinho, vamos liquidar boa parte das nossas dívidas a curto prazo - enfatizou Matias Ávila.

A esperança do clube é que nas próximas semanas, com a volta das competições, algumas receitas também sejam retomadas, como as de cotas de TV. Além disso, assinou um novo acordo de patrocínio que vai render, no mínimo, R$ 8 milhões por ano e espera a chegada do dinheiro da venda de Pedrinho ao Benfica, que foi adiantado junto a um banco europeu. Com esses valores em mão, o Corinthians pretende quitar as pendências com o elenco.

- Isso foi uma coisa que a pandemia trouxe. Tivemos uma redução de quase 70% de entrada de dinheiro. Retomamos algumas receitas, renegociamos o patrocínio que perdemos na manga da camisa, que era R$ 8 milhões em quatro anos - completou o diretor financeiro.

Além do pagamento neste mês de julho, estão pendentes ainda os meses de abril e de junho. No entanto, a compreensão do elenco perante à crise econômica tem gerado certo alívio no clube, além de tempo para conseguir reorganizar a situação, especialmente no reinício das competições.