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Diego Costa diz que calote da Taunsa impediu que ele fosse para o Corinthians

Atacante admitiu que conversou com o presidente corintiano, mas discurso mudou após problemas com a empresa de agronegócios

Diego Costa fez 19 jogos e marcou cinco gols pelo Galo, no ano passado (Foto: Pedro Souza / Atlético) 
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O atacante Diego Costa culpou o calote que o Gurpo Taunsa deu no Corinthians por não ter fechado com o Timão no início desta temporada.

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Em entrevista ao canal ‘Piulhado’, no YouTube, o centroavante admitiu que conversou com o presidente corintiano, Duílio Monteiro Alves, mas que poucos dias após o bate-papo a situação mudou de figura, por conta de problemas entre a equipe do Parque São Jorge e a empresa de agronegócios.

– O Corinthians tomou o calote do cara (Cleidson Cruz, CEO do Grupo Taunsa) e me deu calote. Eu conversei com o pessoal, com o presidente (Duílio Monteiro Alves) e tinha uma proposta na mesa. Eu pedi para pensar. Dois ou três dias depois, já não tinha mais a proposta. Eles tomaram calote da empresa, vieram com uma desculpa, algo assim – afirmou Diego, que está sem clube desde que rescindiu com o Atlético-MG, em janeiro.

Mesmo assim, Diego Costa não tem mágoas do Corinthians. Pelo contrário, o jogador entendeu a situação vivida pelo clube e concordou com a postura da diretoria.

- Agradeço ao pessoal do Corinthians. Eles não podem fazer as coisas sem planejamento, Não poderiam chegar a proposta se outra pessoa não honrou. Eles iam ter que assumir, poderia ficar sem receber lá e iria gerar um clima ruim – destacou o jogador.

O atacante acredita que se não fosse o episódio com a Taunsa, muito possivelmente estaria vestindo a camisa corintiana.

- Se não tivessem tomado calote dos caras (Grupo Taunsa), eu estava lá – afirmou Diego.

ENTENDA O CASO TAUNSA

Firmada no fim do ano passado como parceira do Corinthians, em um anúncio que contou com o retorno do meia Paulinho ao Timão, que, em tese, teria os salários pagos pela empresa de agronegócios, o Grupo Taunsa nunca arcou com os pagamentos combinados.

A primeira medida do clube alvinegro, então, foi notificar a empresa. Sem respostas efetivas, em abril o clube alvinegro suspendeu todas as ativações da parceria, como anúncios em backdrops e ações publicitárias.

A tentativa do departamento jurídico era resolver a situação amigavelmente, mas após conversas recentes a postura partiu para levar a definição para vias judiciais, principalmente depois de um pedido da Taunsa de pagar os valores devidos de forma parcelada, o que não foi aceito pelo Corinthians.

Mesmo com o calote, o Corinthians segue arcando normalmente com os salários do seu camisa 15, que se recupera de uma lesão de ligamento cruzado do joelho esquerdo, sofrida há um mês. A estratégia da diretoria corintiana para arcar com esse compromisso foi colocar o jogador na mesma folha salarial dos demais atletas e considerar as entradas previstas da Taunsa como algo a parte, o que não ocorreu, mas não prejudicou o Alvinegro do Parque São Jorge, que seguiu cumprindo com os pagamentos do seu ativo.

Além da contratação de Paulinho, o sonho da Taunsa no início do ano era ser a responsável por um grande projeto na aquisição de um centroavante. Diego Costa era um dos nomes em pauta, mas o sonho do CEO da empresa, Cleidson Cruz, eram os uruguaios Edinson Cavani e Luis Suárez.

Com a boa fase de Jô e a contratação de Júnior Moraes, que chegou livre de contrato e liberado meses antes de encerrar o vínculo com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por conta da guerra no Leste Europeu, hoje o Timão não está mais no mercado por um centroavante.