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Corinthians apoia Robson Bambu após arquivamento de suposto caso de estupro: ‘Seguimos juntos e fortes’

Timão reforçou respeito a denúncia, colaboração do atleta com as investigações e confiança na decisão soberana da Justiça

Bambu ao lado do direto de futebol Roberto de Andrade (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)
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O Corinthians demonstrou apoio a Robson Bambu após o arquivamento da acusação de estupro contra o zagueiro. O clube se manifestou no Twitter, dando respaldo ao defensor, que pouco antes já tinha se manifestado, agradecendo "a quem esperou o desfecho do inquérito e acreditou na Justiça, sem julgamentos precipitados".

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- É isso Robson, o Corinthians jamais assumirá a função que cabe apenas a juízes. Nosso papel será sempre o de: 1. respeitar a denúncia; 2. apoiar a colaboração do atleta com as investigações; 3. acompanhar o caso e confiar na decisão soberana da Justiça. A juíza aceitou o arquivamento. Então seguimos juntos e fortes no nosso trabalho - escreveu o Timão respondendo à postagem do defensor nas redes sociais.

O defensor do clube alvinegro e o seu amigo Wellington Ferreira Barros, conhecido como Pezinho, eram acusados de estupro de vulnerável.

Na quarta-feira (18), a juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, do Foro Central Criminal da Barra Funda do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou o pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público, encerrando o caso.

Robson Bambu tem trabalhado normalmente com o resto do elenco alvinegro. Ele foi titular no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, na Bombonera, pela Libertadores.

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Sobre o caso

No dia 3 de fevereiro, a ocorrência que associava Robson Bambu ao crime de estupro foi apresentada por uma mulher de 25 anos, que se apresentava como a vítima.

De acordo com a denunciante, ela estava em uma casa noturna, no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, com uma amiga, e lá conheceu Robson e um amigo do jogador, cujo o apelido é Pezinho.

Ambas, então, foram para um hotel com a dupla, a suposta vítima com Pezinho, e a amiga dela com Bambu. No local, todos admitiram inicialmente que mantiveram relações sexual de forma consensual. Porém, a suposta vitima mudou a sua versão posteriormente, dizendo que estava inconsciente no momento do ato.

A mulher foi submetida a um exame toxicológico que não apontou substâncias alcoólicas, ainda que ela tenha admitido a ingestão de alguns copos de vodca. O que foi encontrado foi o registro de canabidiol, principal elemento da maconha. A denunciante disse que fumou um vaper (espécie de cigarro eletrônico), mas não sabia se nele havia a droga.

As divergências principais no depoimento, no entanto, apareceram na manhã seguinte do suposto crime, quando a suposta vítima afirmou acordar com Robson sobre ela, introduzindo a mão nas partes íntimas dela. Ainda segundo a versão da mulher, Pezinho estava no mesmo local e via tudo com consentimento.

Robson, contudo, nega que isso tenha acontecido. Segundo o jogador, o grupo chegou ao hotel por volta das 6h30, foram para os quartos separados e, por volta 10h30, acordaram, porque Bambu precisaria visitar alguns apartamentos.

Após duas tentativas de ligação para o quarto de Pezinho e a suposta vítima, que, de acordo com o zagueiro corintiano, não foram atendidas, ele foi até o cômodo. De acordo com Bambu, a mulher estava deitada e se irritou ao saber que já era perto das 11h, pois ela tinha um compromisso comercial e havia perdido o horário.

Contudo, de acordo com o Bambu, a confusão começou minutos depois, no quarto do jogador, quando a suposta vitima se exaltou, queria jogar água na amiga para acordar e foi impedida.

No depoimento, Pelezinho, amigo de Robson, admitiu que ofereceu ajuda à denunciante, por conta do valor do dia de trabalho perdido, mas que ela teria dito para ele que gostaria de uma boa quantia de dinheiro.

O caso, então, foi levado à Justiça pela mulher. No dia 16 de maio, o Ministério Público solicitou o arquivamento do inquérito. O promotor do caso, Márcio Takeshi Nakada, justificou o pedido de arquivamento afirmando que não houve indícios suficientes nem justa causa para a deflagração de ação penal contra o atleta e seu amigo.

A juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, do Foro Central Criminal da Barra Funda do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou a decisão do MP, encerrando o caso.

Robson Bambu segue treinando e sendo relacionado para partidas normalmente. Até aqui, o jogador tem cinco jogos disputados pelo Timão.