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Corinthians compensa sofrimento na semifinal com frieza nos pênaltis

Timão joga mal no tempo normal, sofre com a pressão do Santos, mas conta com bons batedores para chegar à final do Paulistão pelo terceiro ano seguido; Urso vai bem

Júnior Urso, o melhor do Timão, disputa bola com Jean Mota durante o jogo (Foto: Luis Moura/WPP/Lancepress!) 
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A classificação do Corinthians à final do Campeonato Paulista teve apenas dois chutes a gol do Timão e 70% de posse de bola para o Santos, no Pacaembu, na noite desta segunda-feira. Os comandados de Fábio Carille adotaram, desde o começo da partida, a clara estratégia de se defender, esperar ser atacado e só então tentar um contra-ataque mortal. Foram precisas 16 cobranças de pênalti para definir o finalista. 

O Corinthians abdicou do jogo. Passou a maior parte do tempo sem a bola, esperando ser agredido e suportou a pressão por 86 minutos, até sofrer o gol marcado por Gustavo Henrique, de cabeça. Love, Ramiro, Urso, Fagner, Sornoza, Danilo Avelar e Henrique, nos pênaltis, deram a vaga ao Timão. O único a perder foi Boselli, abrindo as cobranças. 

O Timão passou o primeiro tempo jogando por uma bola. Com o Santos pressionado, o time de Carille até ensaiou uma marcação alta, começando no ataque, nos primeiros minutos da partida, mas foi recuando em busca de acertar o contra-ataque mortal e acabar com as forças do rival. Não conseguiu, mas, mesmo assim, se classificou.

O desafogo saiu dos pés de Júnior Urso, o volante foi o responsável por começar as boas arrancadas do Timão de seu campo de defesa para o ataque. Com um fôlego e uma força física de impressionar, o camisa 30 ganhou praticamente todas as bolas disputadas com os adversários na hora de partir para o ataque. A transição só deu certo saindo de seus pés.

A escolha inicial de Carille, porém, não funcionou. Pedrinho entrou mal no jogo e sofreu com o campo pesado e com a marcação forte do rival. Sornoza também passou o primeiro tempo inteiro apagado no meio-campo. Coube ao técnico, então, lançar Vagner Love logo depois do intervalo.

A partida de Urso seguiu irreparável na etapa complementar: além da ajuda na saída de bola, a marcação consistente atrás ajudou o Corinthians a se segurar das sequenciais investidas do Santos. 

No fim, o Timão esteve longe de uma apresentação primorosa, de encher os olhos, mas, mesmo assim, saiu classificado do Pacaembu e está na final do Paulistão pelo terceiro ano seguido.