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Com reservas ou titulares, Corinthians não mostra evolução e resultados são ‘inexplicáveis’

Trabalho, esforço e comando parecem não faltar ao Timão de Vagner Mancini, mas começa a preocupar a evolução negativa da equipe, que soma pontos difíceis de serem explicados

Corinthians não tem mostrado evolução nos jogos desta temporada (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
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A cada jogo do Corinthians nesta temporada fica mais difícil explicar como o time tem conseguido seus resultados, embora os dois últimos jogos tenham sido uma derrota e um empate. Na última sexta-feira, contra o São Bento, a Fiel torcida teve mais uma experiência terrível com seu clube do coração, que ainda assim saiu de campo com um ponto na conta e tranquilidade no Paulistão.


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Em sua volta para a Neo Química Arena, o Timão teve sua equipe considerada titular, mas esse argumento não tem funcionado para explicar as más atuações, já que não tem importado o status dos jogadores que são escalados, o desempenho acaba sendo igual, ou até pior. O problema é que isso tem acontecido sucessivamente, ou seja, a cada partida, o time piora.

Diante do Guarani, no último domingo, o adversário teve inúmeras chances para marcar e sair do estádio com uma vantagem considerável, porém não conseguiu e em um lance de sorte e oportunismo o jovem Cauê marcou o gol da vitória, que ainda permanece inexplicável pela forma que ela aconteceu tomando como base o que o Corinthians apresentou no Brinco de Ouro.

Menos de 48 horas depois, o Alvinegro foi a campo para enfrentar a Ferroviária. Diferentemente do duelo com o Bugre, os reservas é que foram escalados. O time até se mostrou um pouco melhor, mas novamente se livrou de uma derrota elástica e o placar de 2 a 1 acabou sendo a situação menos pior que poderia ter acontecido para os comandados do técnico Vagner Mancini.

Estamos pegando o recorte dos últimos jogos, mas seria possível falar a mesma coisa dos anteriores. O cenário é o mesmo: atuação ruim, adversários com muitas chances, mas em algum momento o ataque consegue balançar a rede. É complicado dizer que é "por acaso", já que todos os envolvidos trabalham para isso, mas pelo que se mostra em campo, é difícil entender como os resultados são conquistados, talvez por conta dos erros e desperdícios dos rivais.

E foi o que aconteceu contra o São Bento, que teve menos posse de bola e menos volume, mas sempre que chegou ao ataque poderia ter levado perigo, não fosse a falta de qualidade de seus atacantes. Mas não foi só no ataque que faltou qualidade, na defesa também, não à toa Allan Dias levantou o braço inexplicavelmente dentro da área para cometer pênalti, que Fábio Santos converteu e empatou, garantindo um ponto praticamente perdido ao Timão.

Como já dissemos por aqui anteriormente, enquanto esses jogos forem contra adversários mais fracos e em fases precoces das competição, é possível entender que o processo de reconstrução provoca essas oscilações, mas quando isso partir para rivais mais fortes e fases mais agudas dos torneios, ficará difícil acreditar que o Corinthians brigará por coisas grandes. Por ora, o objetivo precisa ser, ao menos, apresentar atuações gradativamente melhores.