Bando de Loucos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Com dívida e sem naming rights, Arena Corinthians completa 4 anos

'Corinthians deve hoje, com tudo, R$ 1,187 bilhão para a Caixa e para Odebrech', afirma presidente Andrés Sanchez, que não dá prazo para vencer os naming rights do estádio

Arena Corinthians completa quatro anos nesta sexta-feira (Foto: Divulgação)
Escrito por

Acabar com a dívida da Arena Corinthians é uma prioridade do presidente Andrés Sanchez, um dos idealizadores do estádio e que voltou a comandar o clube no início fevereiro. A Arena completa quatro anos de seu jogo de inauguração nesta sexta-feira, dia 18 de maio.

Após quatro anos, o Corinthians enfrenta problemas para bancar sua casa. De acordo com Andrés, o total da dívida atualmente é de R$ 1,187 bilhão. A versão do presidente já foi contestada inclusive por conselheiros, que cobram transparência sobre o contrato com a construtora Odebrecht e também sobre o montante que tem no fundo com a arrecadação das rendas das partidas.

- Tem um problema que começou comigo. Não é um problema, mas sim uma solução que é um problema até se resolver que é o estádio. Dizem que ganhei, depois falam que não tem direito para pagar. Deve R$ 1,5 bilhão, agora dizem que deve R$ 2 bilhões. O Corinthians deve hoje, com tudo, R$ 1,187 bilhão para a Caixa e para Odebrecht. O estádio custou R$ 985 milhões. Pegamos dinheiro do BNDES. O Fundo pegou e a Caixa é repassadora e depois a Odebrecht colocou mais R$ 500 milhões - disse o presidente, em recente entrevista ao SporTV.

Além de não ter vendido os naming rights, outro problema enfrentado pelo Corinthians foi o problema para obter CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento). Andrés reclama do ex-prefeito Fernando Haddad, que em sua gestão não colocou as CIDs no orçamento da cidade de São Paulo. O Timão pretende utilizar R$ 480 milhões de CIDs para abater a dívida.

Em relação aos naming rights, o diretor de marketing Luis Paulo Roseberg já disse que há negociações em andamento, mas Andrés não dá mais prazo para fechar o acordo "para não ser chamado de mentiroso". O presidente tem a meta de zerar a dívida do estádio em 12 anos.

- Temos R$ 480 milhões de CIDs e agora vai entrar na segunda instância e vamos começar a vender. Ganhamos na justiça. Tem que ser pago em 12 anos. Nós pagamos R$ 6 milhões por mês, mas vendendo o CID você tem 45%, 50% (do valor do estádio). O pagamento está em dia e em 60 dias vamos refazer o acordo inteiro. Com certeza (o estádio estará pago o estádio em doze anos) - projetou Andrés.