Bando de Loucos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Cobrança, fé em reação e ‘gosto doce’ por sequência: Marlone fala. E joga!

Após pedidos da torcida e campanha por espaço, meia do Corinthians celebra gol em seu quarto jogo como titular. Apesar disso, ele admite preocupação com as oscilações do time

 (Foto: Ivan Storti/Lancepress!)
Escrito por

"Por que o Marlone não joga?" foi uma pergunta dita e repetida por torcedores do Corinthians ao longo dos últimos meses e motivou até mesmo a criação de uma campanha nas redes sociais: #MarloneTitular. Sem espaço com Tite e também no início da passagem de Cristóvão Borges, o herdeiro da camisa 8 de Renato Augusto demorou a engrenar no Timão e só conseguiu alcançar uma sequência mínima de jogos neste momento. Contra o Santos, no domingo, o meia fez o gol de honra da derrota por 2 a 1 e entrou em campo pela quarta vez consecutiva. Agora o Marlone joga. E também fala.

- É um gosto doce, porque me lesionei no começo do ano, e você vem para um clube do tamanho do Corinthians, com essa história, almejando coisas boas. Planejei muitas coisas no começo do ano e não cumpri pela lesão. Depois voltei bem contra o Cobresal (CHI) e aí não tive sequência. Mas jamais deixei de trabalhar, fiquei cabisbaixo ou triste, pensando em ir embora. Jamais. Eu tornei isso uma oportunidade para vencer. E agora tenho que provar a cada jogo minha titularidade, que mereço. Tenho certeza que com essas partidas que fiz dei uma confiança ao professor Cristóvão. Agora espero dar essa retribuição para a cada dia ser titular e ajudar a equipe - disse Marlone, que ainda foi questionado por uma autocrítica de sua inédita sequência de jogos no Corinthians.

- Acho que está sendo boa, positiva. A sequência te ajuda, te dá confiança, te dá sabedoria dentro de campo no momento de dar arrancada, um passe. Todo jogador almeja essa sequência e essa evolução, então pretendo estar sempre evoluindo para pensarmos em coisas grandes - disse.

O meio-campista contratado no início da temporada tem apenas 22 partidas pelo Corinthians, sendo sete como titular. Os números, porém, são mais definitivos dentro de campo: quatro gols marcados, inclusive o contra o Santos deste domingo, e duas assistências para gols. Das seis participações diretas em gols, metade foi justamente nesta sequência de quatro partidas.

O grande problema é que, apesar da boa fase de Marlone, o Corinthians não conseguiu embalar no Brasileirão. Nos últimos três jogos, por exemplo, obteve uma vitória, um empate e uma derrota, e segue na quarta posição do torneio, sete pontos atrás do líder Palmeiras. O meia, que fala e joga, tem fé na reação.

- Estamos no G4 ainda, não tem nada perdido, nada entregue. Claro que teve vitórias que escaparam das nossas mãos, mas estamos no G4 e enquanto tivermos esperanças vamos buscar o título. Todos que jogam no Corinthians pensam grande, o clube vive de títulos e é isso que queremos. O pensamento de todos é esse - diz Marlone, que ainda cobrou atenção do Corinthians no duelo desta quarta-feira, fora de casa, contra o Coritiba.

- Não tem time bobo no Campeonato Brasileiro. O Grêmio foi lá em Curitiba e tomou de quatro, não podemos dar mole. Estamos aprendendo com tudo isso e a ideia é entrar ligado nos 90 minutos, senão qualquer deslize pode definir a partida. Não só na conversa, mas no pensamento do grupo está que precisamos de 90 minutos com intensidade. A gente só vence quando sua, quando vai além do nosso melhor, além das nossas vontades. O resultado é consequência do esforço, e esse primeiro tempo contra o Santos será nossa lição para atuar contra o Coritiba.