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Entre elogios e desconfiança, Carille é o melhor pós-Tite no Corinthians

Elenco gosta, mas parte da direção acha que auxiliar ainda é inexperiente e poderia ter dificuldades para atravessar fase turbulenta caso efetivado. Permanência não é descartada

<br>(Foto: Agencia Corinthians)
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Dentre as várias opções cogitadas pelo Corinthians para substituir o técnico Oswaldo de Oliveira, uma vem ganhando força e é "caseira": Fabio Carille. Auxiliar técnico do clube desde 2009, ele teve efetivação descartada na última semana pelo presidente alvinegro, Roberto de Andrade, mas a dificuldade em encontrar um substituto para Oswaldo de Oliveira faz a diretoria do Timão pensar em dar uma chance ao profissional de 43 anos.

Carille convive com elogios e desconfiança. Boa parte dos comentários positivos vem do elenco corintiano, que viu organização e coerência no curto período em que ele esteve à frente da equipe nesta temporada. O auxiliar teve o melhor desempenho de um técnico no Timão pós-Tite, com quatro vitórias, três derrotas e um empate, aproveitamento de 54%. Cristóvão Borges teve média de 48% e Oswaldo de Oliveira, apenas 37%.

Por outro lado, a cúpula alvinegra teme que Carille tenha dificuldades em momentos de grande pressão e não consiga blindar o time do momento turbulento que vive o Corinthians politicamente. Foi até por isso que a efetivação foi descartada depois da saída de Cristóvão Borges e também em entrevista coletiva da direção na última quinta-feira.

Na semana passada o auxiliar esteve no Rio de Janeiro realizando um curso de treinadores na CBF, mas ele já voltou a São Paulo, onde acompanhará a formatura da sua filha nesta quinta-feira. Homem de confiança de Tite, quem ele diz ser seu maior espelho, Carille trabalhou com Mano Menezes, Adilson Batista e os outros dois treinadores que o Timão teve em 2016.

O Corinthians já estudou e até mesmo sondou diversos treinadores, mas não chegou a um consenso. O clube esbarra em diversos empecilhos, como resistência interna, questões financeiras ou mesmo pessoais. A busca por um novo comandante é marcada por silêncio, indefinição e pressão.