André Castro, conselheiro do Corinthians, lançou sua candidatura à presidência do clube nas eleições indiretas marcadas para 25 de agosto, que serão decididas pelo Conselho Deliberativo. Sua principal proposta é um suposto aporte de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,5 bilhões) nos cofres alvinegros.
Eleito pela chapa 22, denominada Preto no Branco, Castro pediu desligamento do grupo em janeiro de 2024, mês em que passou a exercer a função de conselheiro. O dirigente chamou atenção ao afirmar que possui uma carta de intenção de um investidor interessado em aportar recursos no clube. Segundo ele, a única condição para o acordo seria sua eleição como presidente. Até o momento, porém, não apresentou provas do documento.
Neste sábado (16), o candidato enviou uma carta à imprensa reiterando a proposta. Castro afirmou ter procurado Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo, e Miguel Marques e Silva, presidente do CORI, para apresentar formalmente o grupo financeiro responsável pela operação aos órgãos competentes do clube.
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A intenção é que a reunião ocorra antes mesmo das eleições, em data ainda a ser definida, para que o grupo financeiro apresente sua proposta e comprove a veracidade da operação. Segundo Castro, o encontro também serviria para reforçar seu compromisso com a transparência na condução dos assuntos que envolvem o futuro do Corinthians.
Pouco conhecido do torcedor em geral, André Castro atua como conselheiro do Corinthians desde 2024. Fora do clube, é funcionário da Alta Vista, escritório de assessoria vinculado à XP Investimentos. Segundo ele, o aporte de um fundo estrangeiro incluiria novos naming rights da Neo Química Arena, do CT e do uniforme do clube.
Eleições no Corinthians
O Conselho Deliberativo do Corinthians marcou para 25 de agosto, segunda-feira, a eleição indireta que definirá o substituto definitivo de Augusto Melo na presidência do clube. Na mesma data, os conselheiros também escolherão um novo vice-presidente do Conselho Deliberativo, cargo vago desde a renúncia de Roberson Medeiros.
O impeachment de Melo foi aprovado pelos associados em 9 de agosto, após o afastamento já determinado pelos conselheiros em maio. O ex-presidente é réu por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro em investigação sobre irregularidades no contrato de patrocínio da casa de apostas Vai de Bet, entre janeiro e junho de 2024.
Além de Castro, Osmar Stábile, que assumiu interinamente a presidência, será candidato e conta com apoio de conselheiros que defendem sua permanência para evitar instabilidade. Também demonstraram interesse Roque Citadini, da chapa União dos Vitalícios e Ilmar Schiavenato, conselheiro vitalício que busca apoio entre antigos aliados de Melo.