Bando de Loucos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

ANÁLISE: Corinthians se impôs na final, pecou nos detalhes, e precisa de ‘cabeça fria’ na reta final do ano

Jogadores precisam de força mental para garantir vaga na próxima Libertadores

Jogadores do Timão aplaudindo a Fiel no Maracanã (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
Escrito por

O tetracampeonato da Copa do Brasil não veio para o Corinthians, mas o torcedor deve ficar orgulhoso com a postura do time. Com o Maracanã lotado, um gol sofrido antes dos 10 minutos e o favoritismo para o adversário, o Timão mostrou coragem e, por detalhes, não saiu com a taça no tempo normal.

+ Fagner e Vital perdem pênaltis e são os vilões do Corinthians no vice da Copa do Brasil

O maior erro de Vítor Pereira no duelo decisivo foi apostar em uma surpresa na escalação. Colocar Piton na ala esquerda e jogar todo o primeiro tempo com cinco defensores prejudicou a equipe, que sofreu na transição defensiva e não teve coesão para atacar.

O Flamengo, repleto de talentos individuais, soube explorar a desatenção inicial do Timão - problema recorrente na temporada - e abriu o placar aos sete minutos, em lance onde os volantes e o sistema defensivo (incluindo Cássio) falharam.

Mesmo com uma linha de cinco, a defesa do Timão era facilmente envolvida pela movimentação do quarteto ofensivo do Flamengo, e as incessantes tentativas de cruzamentos com Fagner e Piton não surtiram efeito. As melhores chances alvinegras na primeira etapa vieram nos pés de Fausto Vera e Renato Augusto, em chutes de fora da área.

Após o intervalo, Vítor Pereira corrigiu seu erro e colocou Adson na vaga de Piton. Com o tradicional 4-3-3, o Corinthians atacava com mais leveza, mas dadas as circunstâncias da partida, cedia mais espaços para o Rubro-Negro contra-atacar.

+ Veja tabela e simule a reta final do Campeonato Brasileiro

Cássio compensou sua falha no gol de Pedro com duas defesas providenciais em chutes de Arrascaeta e Everton Ribeiro, no momento onde o Timão mais sofria defensivamente. As intervenções do camisa 12 deram uma sobrevida a equipe, que soube aproveitar o momento.

O Corinthians passou a ter controle da posse de bola na parte final do segundo e sufocou o Flamengo. Róger Guedes teve chance de ouro para igualar a partida, mas o camisa 10 não teve uma noite feliz no Maracanã, e desperdiçou uma oportunidade embaixo do travessão, sem goleiro.

Tudo indicava que a bola corintiana não entraria, mas as substituições de VP funcionaram, e o Timão buscou o empate com o jogador mais regular na Copa do Brasil: Giuliano. A bola sobrou para o camisa 11, que fuzilou a meta do goleiro Santos.

O gol no final encheu os ânimos dos corintianos, que carregavam todo o momento para as cobranças de pênaltis. Cássio impulsionou ainda mais a sensação de que o milagre do Maracanã seria cumprido ao defender a primeira cobrança, de Filipe Luís, mas o destino não sorriu da mesma forma para Fagner e Vital, que erraram as penalidades.

Agora, o Corinthians precisa juntar os cacos e não se deixar abalar com a frustração do vice-campeonato. O clube segue em reconstrução, e para isso, precisa garantir vaga direta na próxima Libertadores. Restam sete batalhas no Brasileirão, e o Timão vai precisar de caráter e força mental para cumprir o objetivo.