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Conheça Néstor Pitana, árbitro do jogo de abertura da Copa América

Juiz argentino apitou a final da última Copa do Mundo. Ele já foi jogador de basquete, professor de educação física, ator em um filme argentino, socorrista e segurança de boate

Néstor Pitana trabalhou em diversas profissões antes de se tornar árbitro de futebol (Foto: Reprodução)
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Um árbitro de final de Copa do Mundo, mas que também já foi jogador de basquete, ator, profissional de educação física, entre outras profissões. Esse é Néstor Pitana, juiz argentino que irá apitar a partida de abertura da Copa América entre Brasil x Bolívia, na sexta-feira (14), ás 21h30, no Morumbi. 

Pitana nasceu em Corpus Christi, um povoado de 3 mil habitantes na província de Misiones (ARG), em 1975. Na adolescência, jogou basquete e futebol em vários clubes, apesar da oposição familiar. Com 1,92m de altura, fez parte da equipe sub-18 de basquete na província em que morava. No futebol jogou nos clubes argentinos Guaraní Antonio Franco e TextilMandiyú, clubes que viveram o auge nas décadas de 70 e 80.

Antes de se dedicar à arbitragem, Pitana estudou para dar aulas de educação física, atuou como um carcereiro no filme "La Furia" (1997), trabalhou como socorrista e também como segurança de uma boate.

- Houve um casting em Posadas (ARG) para o filme, cujas gravações foram na minha província. Apareço em uma cena - recordou à Radio Palermo.

Foi somente em 2006 que ele começou a dar os primeiros passos na carreira de árbitro de futebol. Começou atuando nas competições da província de Missiones (ARG), e chegou à primeira divisão no ano seguinte, em 2007. 

Em 2010, começou sua carreira internacional e em 2014 esteve na Copa do Mundo disputada no Brasil, mas como a seleção argentina chegou na decisão, não conseguiu cumprir seu sonho de apitar a final.

No Mundial de 2018, além de apitar o jogo de abertura entre Rússia x Arábia Saudita, Néstor Pitana foi o árbitro das partidas disputadas entre México x Suécia, na primeira fase, Croácia x Dinamarca, nas oitavas, e França x Uruguai, nas quartas de final, antes de apitar a finalíssima, entre França x Croácia. A seleção francesa acabou sendo campeã mundial. 

- Muitas lembranças vêm à cabeça, figuras, momentos, a família, amigos, os colegas que ajudaram para que eu estivesse aqui. Ser escalado para a final é surpreendente e emocionante - disse em entrevista ao site da FIFA antes da decisão da Copa do Mundo de 2018.

Na partida Brasil x Bolívia, Pitana será auxiliado dentro de campo por outros dois compatriotas: Hernán Maidana e Juan P. Belatti. O VAR, árbitro de vídeo, também será um argentino, Patricio Loustau.