Brasileirão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Verdão empata com o Santos, se isola na ponta e vê rival entrar no G4

Palmeiras abriu o placar com colombiano, mas sofreu com lesões de Moisés e do próprio Mina e acabou levando o empate dos pés de Gabigol

(foto:Mauro Horita/LANCE!Press)
Escrito por

Palmeiras e Santos seguem sendo inimigos íntimos. Se não bastasse a rivalidade aflorada pelos confrontos recentes, os dois ainda estão brigando pelas primeiras posições do Brasileirão. No jogo obviamente tenso desta terça-feira, que quebrou o recorde de público no Allianz Parque (40.035 pagantes), o empate por 1 a 1 acabou com os 100% dos alviverdes como mandantes no torneio, mas manteve o time na liderança isolada, com 29 pontos, um a mais que o vice-líder Corinthians. O Peixe ficou em quarto, com 23.

O clássico começou bem antes do apito inicial. O mistério envolvendo Moisés e Tchê Tchê terminou com os dois escalados como titulares do Palmeiras, algo que durou só 12 minutos. Moisés foi traído por sua coxa direita e Arouca o substituiu.

O grandalhão Yerry Mina já havia marcado de cabeça e o Verdão parecia caminhar para ampliar a vantagem. Na arquibancada, a torcida se dedicava ferozmente a estourar os tímpanos do Santos. No campo, a marcação sob pressão dava resultado. Mas a troca mudou o jogo.

Não que o Peixe tenha passado a pressionar o adversário, até porque Lucas Lima aparecia pouco, mas os donos da casa pararam de criar. Ao optar por Arouca, um volante de marcação, Cuca acabou abdicando de molestar a defesa rival.

A lesão de Mina, no fim do primeiro tempo, forçou o Palmeiras a gastar mais uma substituição, com Edu Dracena. A última cartada poderia ser Cleiton Xavier, para resolver o problema da criação, mas a irritação do técnico com Barrios falou mais alto. Quando o (re)estreante Leandro Pereira entrou no lugar do paraguaio, o Santos acabara de empatar.

O chute de Gabigol, que desviou em Vitor Hugo e enganou Prass aos dez minutos da etapa final, foi uma injeção de ânimo para o Alvinegro. A entrada do bom Copete no lugar de Vitor Bueno ampliou a força ofensiva do time, que passou a incomodar.

Eram 33 minutos quando Lucas Lima e Victor Ferraz fizeram boa jogada e Thiago Maia teve quase um pênalti para cobrar, mas isolou. Antes, os palmeirenses queriam a marcação de um pênalti de fato, em bola que bateu no braço de Zeca.

O jogo seguiu tenso até o fim, incluindo uma pequena confusão generalizada que começou com Gabigol e Dudu, mas o placar não foi mais modificado.

Cuca, cujas substituições não foram boas como têm sido ultimamente, não ostenta mais aproveitamento perfeito no Allianz Parque. Agora são nove partidas, com oito vitórias e o empate desta terça-feira. São 23 gols pró e apenas dois sofridos. O Santos já visitou a arena cinco vezes, com três derrotas e dois empates, justamente nos últimos dois encontros.

PALMEIRAS 1 X 1 SANTOS
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data-Hora: 12/7/2016 - 20h30
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO)
Auxiliares: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (FIFA-SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Público/renda: 40.035 pagantes/R$ 2.847.298,80
Cartões amarelos: Arouca, Moisés e Erik (PAL), Gabigol e Zeca (SAN)
Cartões vermelhos: -
Gols: Mina (6'/1ºT) (1-0) e Gabigol (10'/2ºT) (1-1)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Mina (Edu Dracena, aos 48'/1ºT), Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Tchê Tchê e Moisés (Arouca, aos 12'/1ºT); Erik, Dudu e Lucas Barrios (Leandro Pereira, aos 12/2ºT). Técnico: Cuca.

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato, Vitor Bueno (Copete, aos 17/2ºT) e Lucas Lima; Gabigol (Yuri, aos 47'/2ºT) e Rodrigão (Joel, aos 48/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.