Brasileirão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Haja sabedoria! Paulo Baier fala sobre rotina fora dos gramados

Ex-meia, que completa 42 anos nesta terça-feira, detalha a sensação de comemorar seu primeiro aniversário como 'aposentado', avalia futebol nacional e dá conselhos a jovens 

Paulo Baier sendo homenageado em seu último jogo (Foto: Divulgação/São Luiz)
Escrito por

Quem ostentou o curioso apelido de "Highlander" não se acostumaria fácil com a rotina fora dos gramados. Celebrando 42 anos, Paulo Baier aponta ao LANCE! a sensação de comemorar seu primeiro aniversário após ter encerrado a carreira:

- Está fazendo diferença sim. Convivo mais com a família, antes eu passava concentrado ou jogando. Às vezes, bate uma vontade de jogar, mas já tive um ciclo, pude deixar um legado nos times pelos quais passei, e só tenho a agradecer a todos eles.

Suas atenções seguem voltadas para o futebol. Porém, a corrida agora é atrás de outro sonho:

- Penso em mais para o futuro, quem sabe no ano que vem, seguir um trabalho como técnico. Já fiz alguns estágios e estou confiante de que posso ir bem.

Destaque por clubes como Criciúma, Palmeiras, Goiás e Atlético-PR por aliar sua vivência ao desafio de ser referência, Paulo Baier vê o futebol brasileiro com bom espaço para novos "Highlanders":

- Um bom "Highlander" é o Zé Roberto, que conseguiu manter o nível da nossa época. Tem o Magno Alves, com 39 anos, e muitos outros. A gente deixou um exemplo muito bom, aumentando em pelo menos dez anos o ciclo de um jogador. Muitos jogadores paravam em torno dos 30 anos, mas hoje há gente em alta. O Campeonato Brasileiro está muito nivelado, isto chama muita atenção também.


Aos olhos do ex-meia, o novo momento da Seleção Brasileira transmite confiança. Em especial, por ele ter conhecimento do modo de Tite trabalhar:

- A mudança foi muito boa. Tite foi meu treinador no Palmeiras, e ele é excelente não só em relação ao comando, mas em passar confiança. Isso ajuda muito.

Ao analisar a nova safra, Baier traça um jogador como promissor:

- Gosto muito do Gabriel Jesus. Além do potencial, ele tem um bom pensamento, e um espírito de jogar muito bom.

Com a sabedoria de quem completou 42 anos e tem histórias para contar em tantos clubes, Paulo Baier ainda deixa um conselho aos jovens. Segundo ele, a longevidade vai muito além de talento:

- O futebol resulta em profissionalismo, em fazer um pouco mais do que nos treinos. Quando o treinador apitar, não ser o primeiro a ir embora. Vai lá, treina um cruzamento, bate uma falta, tenta um chute a gol. Isso vai ser muito importante.

Palavras de quem lidou com a responsabilidade e "coleciona" muitas histórias nos gramados do país afora.