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Torcedor do Botafogo que ofereceu 20 reais a John Textor brinca: ‘Era o presente que minha avó deu de Natal’

Thales Maia foi o personagem de um dos momentos mais inusitados da chegada do investidor do Botafogo ao Rio de Janeiro; ao LANCE!, ele explica o que passou pela cabeça

Thales Maia é torcedor do Botafogo (Foto: Arquivo Pessoal)
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John Textor é empresário, tem uma empresa de comunicação, é considerado um dos "gurus da tecnologia digital" e tem ações no Crystal Palace, clube da Premier League. O 'currículo' do empresário que está prestes a comprar do Botafogo aumentou na última sexta-feira: um torcedor lhe ofereceu R$ 20 no Aeroporto Santos Dumont, na chegada do americano ao Rio de Janeiro.

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O responsável por uma das histórias mais inusitadas de John Textor ao Brasil é Thales Maia. O torcedor simplesmente puxou uma nota de 20 reais do bolso e ofereceu para o empresário, que gentilmente recusou. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o botafoguense falou sobre o episódio.

– Estava meio ressabiado com os outros botafoguenses. A galera não sabia o que fazer, não estava cantando muito. Tanto que eu fui um dos que puxei música, estava muito feliz. Aproveitei aquele momento para brincar com a situação, queria agradar o máximo o possível para que ele (John Textor) soubesse o que é de fato estar no Rio de Janeiro - afirmou.

– Tinha que dar algo para ele. Ou era a camisa ou era a carteira. Abri minha carteira e tinha 20 reais. Particularmente nunca ando com dinheiro. Esses dinheiro foi o presente de Natal da minha avó. Ela me deu 50, eu lavei o carro e sobrou 20. Ofereci o presente de Natal da minha avó para ele. Cheguei "Textor, Textor...". Falei "I love John, I have a gift to you" ("Eu te amo John, tenho um presente para você"). Teve uma hora que ele virou, até apertou a minha mão e falou para ficar pra mim (o dinheiro) - completou.

Thales no Estádio Nilton Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

+ John Textor vai dar R$ 50 mi ao Botafogo após aprovação da compra e tem meta de bom time no Brasileiro

A repercussão pela tentativa de dar 20 reais para um bilionário, claro, foi grande. Thales, que não é muito de usar o Twitter, explodiu na rede social. Um vídeo mostrando a tentativa da entrega do "presente" ultrapassou as sete mil curtidas. Ele ainda tenta mensurar o alcance.

– Não esperava de jeito nenhum. Foi uma ação normal, sem pensar nas consequências... Ainda estou assimilando tudo mas estou achando fantástico. Várias pessoas da imprensa que eu sou consumidor. Acompanho o vaivem do mercado do LANCE!, comprava os pôsteres do Jornal, entro no site todo dia. É doideira esses caras entrarem comigo. Não uso muito redes sociais, ainda estou atualizando, principalmente o Twitter. Está sendo tudo muito novo pra mim - contou.

Textor é a salvação para o Botafogo? Thales, apesar de ainda não dar "dois passos para frente" quanto ao projeto de compra do Alvinegro, analisou que o modelo que perdura no clube há anos já está ultrapassado.

– Salvação é uma palavra complicada para utilizar, porque dá a entender que é "agora ou nunca". Mas não dá pra continuar do jeito que estava antes. As últimas diretorias vêm acabando com o clube, não viabilizam a sustentabilidade e acabou chegando nessa situação. Desde sempre o Botafogo é líder nessa questão de dívidas e eu espero minimamente que a SAF melhore o clube. Você vai tirar os amadores e colocar pessoas gabaritadas, é uma grande oportunidade do Botafogo se reerguer - opinou.