Paulo Autuori vem montando um Botafogo diferente por jogo, de acordo com a característica do adversário em questão. Um atributo que o Alvinegro acabou desenvolvendo neste período, contudo, é o envolvimento dos jogadores que acabam entrando no decorrer das partidas. De fato, o Glorioso teve substitutos participando diretamente de gols em quatro dos últimos cinco jogos.
A exceção, é claro, é o empate sem gols diante do Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro. As outras quatro partidas que o Alvinegro disputou desde o retorno das competições tiveram a participação direta de um jogador que veio do banco em uma jogada que resultou em bola na rede.
Além do onze inicial, os atletas que Paulo Autuori vem colocando em campo no decorrer dos duelos têm participação efetiva. Com a estratégia reativa, o clube de General Severiano, a partir das substituições, tenta se manter perigoso ao rival nas duas metades da partida.
Diante do Bragantino, Guilherme Santos, que havia entrado no lugar de Rhuan, deu a assistência para o gol de Matheus Babi. Contra o Atlético-MG, Caio Alexandre, em campo a partir do intervalo, marcou o segundo gol do Glorioso no Nilton Santos. No clássico contra o Flamengo, Pedro Raul, substituído no começo do segundo tempo, foi às redes.
Na última partida, contra o Paraná, Danilo Barcelos, marcou, de pênalti, o gol que decretou a vitória - e a consequente classificação - do Botafogo na Copa do Brasil. A falta dentro da área foi sofrida por Matheus Babi. Os dois entraram no decorrer da partida.
O jogo do Botafogo passa muito pelas mudanças que acontecem no decorrer das partidas. Além das mudanças táticas, os jogadores que entram em campo vem participando ativamente da construção dos placares do Alvinegro.