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Sete dias e seis lições: Botafogo em alerta para o jogo contra o Nacional

Última semana teve resultados insatisfatórios e fatos que revelam a gravidade dos problemas do Glorioso, que terá jogo de mata-mata nesta quinta-feira, pela Libertadores

Jorge Rodrigues/Eleven
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A situação é inédita e num momento dramático, pelo calendário apertado: pela primeira vez, desde que Jair Ventura assumiu (em agosto do ano passado), o Botafogo perdeu três jogos seguidos e não fez gol em nenhum deles. Contudo, mais do que os reveses, os últimos sete dias tornaram mais visíveis os problemas da equipe. E justamente às vésperas do duelo contra o Nacional-URU, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O primeiro jogo do confronto é nesta quinta-feira, em Montevidéu.

Segunda-feira, lição 1: concentração
Antes do jogo contra o Avaí, então lanterna do Campeonato Brasileiro, Jair Ventura havia alertado para a atenção e para o respeito. Não adiantou, e com menos de um quarto de jogo, a equipe já perdia por 2 a 0 em pleno Nilton Santos. Não conseguiu nem fazer gol.
 
Segunda-feira, lição 2: mudança de estilo
Parte do mau resultado naquela partida de uma semana atrás pode também ser atribuído ao treinador. Precisava mexer na escalação, mas optou por alterar também o estilo de jogo, e a equipe não conseguiu se impor, mesmo antes do primeiro gol do Avaí.

Segunda-feira, lição 3: sinais da lei do ex
Joel realmente não havia agradado, mas a opção por devolvê-lo ao Cruzeiro -que o repassaria ao Avaí - deixou o Botafogo somente com Roger de opção de referência para o ataque. Outras opções não contam com tanta confiança do treinador. Reforço para a posição é urgente.

Quarta-feira, lição 4: o maior desfalque e a necessidade de reposição
Neste dia, Montillo confirmou a rescisão de contrato e a aposentadoria (anunciada oficialmente no dia seguinte). O maior investimento do clube para a temporada estava perdido, e o clube deve contratar outro jogador para a função. Já eram desejados atacantes de velocidades e de área.

Quinta-feira, lição 5: ineficiência do ataque
Aqui trata-se não apenas de Roger, mas da dificuldade em fazer a bola chegar com qualidade dentro da área ou perto dela. Contra o Avaí, viu-se uma avalanche de cruzamentos; contra o Corinthians, aconteceria uma partida de pouca posse de bola para o Glorioso. Mas contra o Atlético-MG (pela Copa do Brasil), o Botafogo ficou praticamente todo o segundo tempo com um jogador a mais e nem assim conseguiu fazer gol no goleiro Victor. Seja uma melhor apresentação de Camilo, seja questão tática, seja a entrada de outros jogadores. Algo preciso mudar para o setor criativo melhorar.

Domingo, lição 6: elenco prova-se enxuto
Pela maratona de jogos, e pela expectativa de um jogo duro contra o Nacional-URU, nesta quinta-feira, Jair Ventura correu um risco calculado e poupou cinco titulares. Taticamente, era nítida a opção por esperar o Corinthians atacar. Na prática, a equipe carioca só se defendeu. Ao menos contra o líder do campeonato, o time misto não conseguiu jogar.