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Papa títulos e integração: Técnico do Sub-20 fala do trabalho no Botafogo

Em papo exclusivo com o LANCE!, comandante alvinegro destacou o trabalho da dupla Renha/Freeland, elogiou a nova safra alvinegra e revelou conversas com Jair Ventura

Eduardo Barroca durante a final vencida pelo Botafogo na Arena Corinthians (Foto: Vitor Silva/Botafogo/SSPress)
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Sensação na categoria Sub-20, a base alvinegra vem obtendo resultados expressivos nesta temporada. O título do Carioca e do Brasileiro já vieram. Na semana que vem, começa a Copa do Brasil. E o denominador comum nas conquistas é o técnico Eduardo Barroca. Mesmo com pouco tempo de casa - chegou ao clube no começo do ano - o comandante tem respaldo da alta cúpula da base e desenvolve um trabalho em conjunto para toda comissão técnica. É a chave do sucesso, segundo o treinador.

– Cheguei no Botafogo em março e estou satisfeito e impressionado na questão estrutural. E ainda na qualidade dos profissionais. Isso ajuda muito para que os resultados apareçam. Aqui, existe uma integração e comunicação muito boa entre profissional e base. Temos um treinador (Jair) formado na casa, que acompanhava a base, era auxiliar técnico... a nossa relação é cordial e próxima – revelou Eduardo Barroca, em conversa com o LANCE!.

No alto da revolução imposta nas divisões de base alvinegra estão o diretor Manoel Renha e o gerente da base, Eduardo Freeland. Eduardo Barroca faz questão de enaltecer o trabalho realizado pelos dois dirigentes no ano.

– O Eduardo Freeland (gerente geral) eu conheço há muitos anos. Trabalhamos juntos em outros clubes. O Renha (diretor geral) eu não conhecia antes. Ele é o comandante disso tudo. É o cara que tem credibilidade, equilíbrio para gerir... todo mundo no clube confia no que ele fala. Uma excelente liderança. Quando você tem um líder com essas características, temos o ambiente agradável e integração entre as categorias – valoriza o técnico, em papo com o L!.

O treinador atual do time profissional passou pela base. Assim como o auxiliar técnico de Jair, Felipe Conceição, que foi vice-campeão da Copa do Brasil Sub-17 no ano passado. Com os técnicos caseiros se tornando uma tona em General Severiano, porque não sonhar alto? Mas, para Eduardo Barroca, sem devaneios.

– A oportunidade de técnico teria que ser algo natural. Hoje, estou bastante satisfeito no trabalho com o Sub-20, E ainda tem muita coisa para fazer. Principalmente nesse ambiente com o Jair e o Emílio Faró. É o grande mérito do Botafogo. O treinador do Sub-17 viajou como meu auxiliar para a final. Faz bem para caramba. Os profissionais interagem - concluiu o papa títulos do Sub-20.

BATE-BOLA COM O TÉCNICO DO SUB-20, EDUARDO BARROCA:


1. Como vê as chances dos jogadores campeões no time profissional?

Todos eles tem condições. As circunstâncias que vão definir. A gente não pode se precipitar, deixar o jogador no profissional e não jogando. Difícil subir um jogador fora do contexto, ao invés de deixar fazendo jogos importantes pelo Sub-20. Semana que vem já temos a Copa do Brasil. E ninguém melhor que o Jair para fazer essa transição. Não tem profissional mais capacitado no Bota.

2. Bochecha e o Matheus Fernandes vão compor o elenco principal agora. Quais são as características mais marcantes dos dois atletas?

O Bochecha foi o único volante, organizador. O Matheus Fernandes era o meia. Ambos tem uma capacidade enorme de jogar pressionado, de dar soluções interessantes para o jogo. O Bochecha é muito compacto. E o Matheus vem com a mobilidade. O clube está bem servido para o setor de meio-campo.

3. E o Gorne... os gols já criam uma grande expectativa na torcida. Ele é outro que vai para o time principal. Como define o artilheiro do time Sub-20?

O Renan Gorne tem feito um ano muito bom. Foi artilheiro do Carioca e brigou pela artilharia do Brasileiro. Faz gol de esquerda, direita, cabeça, em jogos decisivos... naturalmente vai conseguir o seu espaço. Ele é muito dedicado, faz faculdade, se alimenta bem... é um cara que trabalha muito forte.

4. Você é conhecido por ser estudioso. Mesmo com 33 anos apenas, já tem certa experiência no futebol. E um dos seus projetos é o Footlink. Tem como explicar para o torcedor como funciona o evento?

O Footlink é uma ideia do Paulo Angioni. Eu conheço ele desde a época do Bahia. Nós levamos a diante e hoje temos um evento consolidado, com um calendário anual, onde reunimos profissionais do futebol para discutir temas. E isso é difícil, porque na rotina dos clubes, você tem pouca oportunidade para estudar e se manter atualizado sobre o futebol. É algo bem gratificante.

5. Qual você considera a principal característica deste time campeão Sub-20?

Todos as equipes da base do Botafogo tentam ter o máximo da posse da bola, para desenvolver tecnicamente o atleta, tendo mais ações com a bola. É muito legal e bate com a forma do profissional jogar, buscando trocar passes.