Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

‘Não é lugar para covardes’: Rafael Moura cita Heleno e pode agregar dentro e fora de campo no Botafogo

Atacante pode ser importante para a retenção de bola e melhora do sistema ofensivo do Alvinegro, além de servir como um mentor para os jogadores mais jovens

Rafael Moura com a camisa do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Escrito por

"Ele (Heleno) tem frases memoráveis, que não era jogador de futebol, era jogador do Botafogo e que aqui não era lugar para covardes. Era uma liderança, fora os grandes lances que fez": foi desta forma que Rafael Moura chegou ao Botafogo. O atacante, apresentado como reforço do Alvinegro, havia revelado na semana passada um parentesco com Heleno de Freitas, ídolo do clube.

+ Liderança, bom na bola aérea e fora do auge físico: como Rafael Moura chega ao Botafogo

O He-Man, mesmo em pouco tempo, já mostrou que entendeu o DNA alvinegro que possui. A promessa de efeito, contudo, não está apenas no sentido das frases ditas: Rafael Moura, mesmo aos 38 anos, chega com um cenário para agregar ao dia a dia do clube de General Severiano.

O atacante foi um pedido da própria comissão técnica do Botafogo, que pediu um atacante alto e com bom aproveitamento no jogo aéreo. No último Brasileirão, Rafael Moura teve 53% de aproveitamento nos duelos aéreos - tanto ofensivos quanto defensivos - que disputou, de acordo com números do site "SofaScore".

Apesar do 1,89 m de altura, Rafael Moura não fica limitado a uma posição estática dentro de campo, como o mapa de calor no último Brasileirão (imagem abaixo) indica. O atleta busca espaços, sai da área - principalmente para oferecer opções de pivô - e recompõe do jeito que a forma física lhe permite.

(Foto: Reprodução/Sofascore)

O pivô de Rafael Moura, claro, será de bom-grado. O próprio jogador afirmou que o jogo físico poderá agregar às transições do Botafogo, principalmente no sentido de segurar a bola para a chegada ou corrida de algum outro jogador em velocidade pelas pontas.

- Os meninos jogaram muito bem contra o Coritiba, o Chay fez uma belíssima partida, Navarro, Marco Antônio... Todos estão cientes que precisa ter um pouco mais de calma nessa transição. Não adianta roubar a bola e perder logo em seguida. O início da transição será com os volantes e os laterais me procurando para eu segurar a bola, isso vai ser importante e podemos tirar proveito disso. Quem joga perto de mim é muito rápido e inteligente - afirmou.

MENTOR
​Em um elenco que possui uma faixa etária na média de 24,9 anos, Rafael Moura também chega para ser um expoente de experiência. O atacante, durante a entrevista de apresentação, negou o rótulo de que assinou com o Alvinegro apenas "para de aposentar" e admitiu que não gosta de perder.

Os dois companheiros de posição de Rafael Moura serão Matheus Nascimento, de 17 anos, e Rafael Navarro, 21. Os dois somados dão a idade do He-Man, que entendeu que, além do papel dentro de campo, também terá uma importância para os jovens atletas fora das quatro linhas.

Rafael Moura treinando (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

- Tenho essa responsabilidade pela experiência e liderança de ajudar os mais jovens. Eles têm grandes qualidades, precisam da maturidade, mas são extraclasses. O que eu puder ajudar em treinamento, puxar fila, demonstrar algum gesto técnico, conversa no dia-a-dia, vai ser importante para eles, assim como eu tive nomes no meu início que me ajudaram muito. Sou muito do treinamento, às vezes o exemplo é melhor na prática do que o dito somente com palavras. O maior exemplo é minha dedicação nos treinamentos e jogos para eles verem o quão necessário é ter esse tipo de atitude - comentou.

Fora e dentro de campo, a expectativa é que Rafael Moura chegue para agregar no Botafogo. O 'He-Man', claro, terá a missão de ser um dos líderes da equipe na busca pelo retorno à elite nacional.