Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Mudanças de Barroca não se pagam em revés do Botafogo para o Bahia

Com sequência negativa no Campeonato Brasileiro, treinador colocou Diego Souza no meio e escalou trio de atacantes mais leve, mas expulsão de Gilson comprometeu atuação

Victor Rangel e Diego Souza iniciaram a partida juntos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Escrito por

O Botafogo conheceu a terceira partida seguida sem vitória no Brasileirão. Mais do que a sequência negativa, a derrota por 2 a 0 para o Bahia, na última quarta-feira, na Arena Fonte Nova, deixou o alerta ligado por atuação limitada do clube de General Severiano, que retorna ao Rio de Janeiro com mais dúvidas do que respostas. O time de Eduardo Barroca continua com um desempenho aquém. 

O treinador até tentou implantar algumas mudanças para enfrentar o Tricolor. Sem Luiz Fernando e Fernando, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, a lateral-direita voltou a ser ocupada por Marcinho. Na frente, Diego Souza voltou ao meio-campo e o trio de ataque foi formado por Lucas Campos, Victor Rangel e Rodrigo Pimpão. Uma escalação inédita no Glorioso na temporada.

> CONFIRA A TABELA DO CAMPEONATO BRASILEIRO

Inicialmente, a mudança tática envolvendo Diego Souza rendeu frutos. Mais recuado, o camisa 7 tornou-se o coração do Botafogo. Todas as jogadas tinham os pés do atleta como um destino certo. A função do jogador era clara: acelerar o jogo. Sempre que teve a bola, Diego Souza buscou achar um dos integrantes do trio ofensivo com um passe longo, buscando as costas da defesa tricolor. Era o mais lúcido do sistema ofensivo do Glorioso, que fez uma partida equilibrada com o Bahia na primeira parte da etapa inicial.

A ideia de jogo de Eduardo Barroca ruiu aos 33 minutos do primeiro tempo, quando Gilson recebeu cartão vermelho por fazer uma falta em Élber. Com um a menos durante 60 minutos, o Glorioso sucumbiu, deixou de criar e viu o Bahia tomar conta de todas as ações da partida. Fica o lado negativo para o treinador por não ter achado nenhuma alternativa para superar a inferioridade numérica. 

Mudanças do treinador não surtiram efeito (Vítor Silva/Botafogo)

- A ideia era ter três jogadores com maior velocidade na frente e um meio-campo com experiência boa. Sabíamos que seria um jogo difícil aqui. Ideia era ter Cícero, João Paulo e Diego, experientes, para termos a bola. Até o momento da expulsão, acho que o Botafogo fazia boa partida, tentando controlar as ações e segurando um pouco o ímpeto do Bahia - explicou Eduardo Barroca após a partida.

A atuação do Botafogo no segundo tempo foi desastrosa. Nenhuma finalização, sem ameaçar a defesa do Bahia e com pouco combate no campo defensivo. O Tricolor foi o dono da partida e, explorando ataques fortes pelas laterais do campo marcados pela intensidade, poderia ter saído com um placar ainda mais elástico. Ao Glorioso, resta ligar o sinal amarelo pela situação no Brasileirão. A equipe ainda não pontuou no segundo turno.

> O DIA A DIA DO BOTAFOGO

Durante o segundo tempo, Eduardo Barroca tirou Diego Souza e João Paulo para as entradas de, respectivamente, Rickson e Gustavo Bochecha. As mudanças, principalmente a primeira, deixaram o ataque do Botafogo ainda mais sem graça. Sem o camisa 7, o Glorioso perdeu a referência entre o meio-campo e o ataque, e as jogadas no campo ofensivo eram cada vez mais raras.

Por mais que Eduardo Barroca tenha mexido na escalação e buscado um time ainda mais ofensivo - até para bater de frente com a força das laterais do Bahia -, a leitura de jogo após a expulsão de Gilson foi aquém. É verdade que o cartão vermelho para o lateral foi contestável, mas o Alvinegro ficou irreconhecível com um a menos.