Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Luís Henrique confia em evolução rápida no Botafogo: ‘Vontade enorme’

Atacante de 18 anos promovido ao elenco principal do Alvinegro no final da temporada de 2019 caiu nas graças da torcida com boas atuações e conquistou o posto de titular no time

(Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Escrito por

Até a paralisação do futebol pela pandemia do coronavírus, a temporada 2020 vinha sendo especial para o garoto Luís Henrique. Aos 18 anos, o atacante do Botafogo, promovido ao elenco principal na reta final do Brasileirão do ano passado, se tornou o novo xodó da torcida e conquistou o posto de titular na equipe. As boas atuações renderam a renovação do empréstimo junto ao Três Passos Atlético Clube (RS) até dezembro de 2022. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o jovem comemorou o bom momento na carreira e mostrou confiança em uma evolução acelerada como atleta. 

– Atribuo tudo isso à minha enorme vontade de vencer, ao trabalho que tenho feito e à paciência, pois é preciso saber esperar. Estou tendo uma grande oportunidade de realizar um sonho e não vou desperdiçá-la. A experiência é fundamental. Quanto mais eu jogar, mais vou evoluir, é natural. Dou o meu melhor sempre e sei que esse processo será rápido – afirmou Luis Henrique. 

Na atual temporada, o camisa 11 participou de dez jogos pelo Glorioso, todos eles como titular. O único gol marcado foi na vitória por 3 a 1 sobre o Boavista, na terceira rodada da Taça Guanabara, o que não  A participação dentro de campo, no entanto, vai mais além. O jovem vinha sendo um dos mais participativos e perigosos da equipe nas chances criadas.

Luís Henrique passa o período de isolamento social perto da família, em Solêana, interior da Paraíba. O apoio dos parentes tem ajudado a conter a ansiedade de voltar a campo, em especial em um momento em que engatava uma sequência como titular. 

– Fico ansioso pela volta dos treinos e dos jogos, mas consigo controlar esse sentimento. Nesse período que estamos passando, é necessário viver um dia de cada vez. 

Confira outras respostas de Luís Henrique ao LANCE!

Qual balanço faz de 2020 até aqui? O que você acredita que possa melhorar em você e na equipe?

Via que o time vinha crescendo de produção. Precisamos aproveitar mais as oportunidades e aumentar nossa confiança para atingirmos resultados ainda melhores.

O que você tem feito para manter a forma neste período de isolamento? Como tem sido a sua rotina neste período? 

Vim para Solânea, minha cidade para ficar próximo da família. Estou treinando com meu pai e meu irmão, como nos velhos tempos. A rotina tem sido normal, seguindo as normas da quarentena, ficando em casa e tendo contato apenas com a família.

Como fica a parte emocional neste período afastado do futebol, logo quando vivia uma boa fase no Botafogo? 

Lamento muito a situação como um todo. Particularmente fico ansioso pela volta dos treinos e dos jogos, mas consigo controlar esse sentimento. Sei que tudo tem seu tempo e ainda mais nesse período que estamos passando, é necessário viver um dia de cada vez.

Como é sua relação com o técnico Paulo Autuori? O que mudou para melhor na equipe com a chegada dele?

Tranquila, tenho aprendido bastante com suas ideias e ensinamentos. Ele conversa bastante e nos motiva com sua filosofia de trabalho e experiência. Creio que estamos mais objetivos nas partidas e acumulando mais confiança a cada jogo.

Como é ter um astro internacional do esporte como Honda no elenco? Como é a convivência com ele? 

Tenho muito a aprender com um jogador tão experiente. Tem sido legal treinar e conviver com ele no dia a dia, dá pra perceber que é um atleta bem inteligente e esforçado, já fala até algumas coisas em português. Tem sido interessante observar a sua cultura.

Como foi para o grupo a perda repentina do Valdir Espinosa? No jogo logo depois da morte dele, contra o Boavista, você teve uma das melhores atuações do ano, com as duas assistências para os gols do Botafogo . As homenagens serviram como motivação?

Foi um momento triste e doloroso, pois ele sempre estava nos apoiando e aconselhando. Não só a homenagem, mas a história e os ensinamentos dele serviram e servem de motivação pra gente.