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Ídolo do Ceará, líder e com boa visão de jogo: conheça Ricardinho, reforço do Botafogo

A pedido de Marcelo Chamusca, meio-campista deixa equipe cujo qual tem grande identificação para aceitar desafio de ajudar na reconstrução do Glorioso

Ricardinho em ação pelo Ceará (Foto: Stephan Eilert / Ceará)
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Identificação. Ricardinho está prestes a deixar o Ceará após sete temporadas - divididas em duas passagens - para assinar com o Botafogo até o fim de 2021. A pedido de Marcelo Chamusca, o meio-campista vai ajudar o clube de General Severiano na busca pelo retorno à Série A, algo que ele conquistou com o Vozão em 2017.

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O meia deixa o Ceará com identificação de ídolo. A saída de Ricardinho do Vozão até causou estranheza, como conta Iara Costa, setorista das equipes cearenses no "O Povo", em entrevista ao LANCE!.

- Confesso que a ida do Ricardinho ao Botafogo me surpreende um pouco. Eu pensei que ele fosse parar de jogar e começar a trabalhar no Ceará. Tem um jogador chamado João Marcos que tem uma história de respeito pelo Ceará muito parecida e hoje trabalha com a base. Pensei que ele fosse seguir esse mesmo caminho. A história dele com o Ceará sempre foi de respeito. Eu vejo no Ricardinho que ele conquistou muito e respeita muito o Ceará, consigo vê-lo parando de jogar e trabalhando lá - afirmou. 

Durante esses anos, Ricardinho fez 309 partidas pelo Ceará, conquistando duas Copas do Nordeste e três Campeonatos Cearense.

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- É até um pouco difícil imaginar a imagem do Ricardinho sem ser com o Ceará, foram duas histórias que se construíram tão juntas que chega até ser um pouco estranho não ver os dois juntos - completou Iara.

No Ceará, Ricardinho encarou momentos como o Botafogo vive atualmente. O meio-campista - que foi comandado, inclusive, por Marcelo Chamusca - foi um dos líderes quando a equipe esteve na Série B e na confirmação nos primeiros anos de primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

- Ele sempre exerceu liderança em momentos que o Ceará precisava disso. Eram momentos que o Ceará precisava de jogadores mais experientes. Ele também foi importante em muitos momentos do clube não apenas pelos títulos que conquistou, mas pelo jeito que se impôs - analisou.

CHEGA PARA AJUDAR O BOTAFOGO?
Apesar de toda a identificação, Ricardinho perdeu espaço com Guto Ferreira na última temporada, tendo feito apenas 26 jogos na última temporada. O Vozão, que teve uma campanha histórica no último Brasileirão, tinha um estilo de jogo intenso, algo que o meia não conseguiu acompanhar.

- Dá para dizer que perdeu espaço pela questão física. Não querendo diminuir o jogador, mas o Ceará alcançou patamares na temporada passada que o Ricardinho não conseguiu acompanhar, até um pouco por conta da idade, ele perdeu vaga por conta do vigor físico. A marcação não é o estilo dele - afirmou a jornalista.

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Não é por isso, contudo, que Ricardinho é descartável, afirma Iara. Para a jornalista, o jogador pode ser potencializado caso tenha um bom time ao seu redor, garantindo as suas características dentro de campo.

- No Botafogo, o que ele pode agregar é a questão da visão de jogo. Ele pode render muito a depender de como de como o Chamusca o escalar. Ele não precisa ser um jogador que vai correr muitos quilômetros por jogo, mas sim que ajude o Botafogo a conduzir o que o treinador quer em campo - finalizou.