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Da festa ao alívio financeiro: o ciclo de Diego Souza no Botafogo

Passagem do atacante pelo Alvinegro foi marcada por altos e baixos; com acerto de rescisão, diretoria do Glorioso vai economizar mais de R$ 10 milhões com salários

Diego Souza comemora gol pelo Botafogo (Foto: Divulgação/Botafogo)
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A novela sobre a permanência de Diego Souza no Botafogo chegou ao fim. A diretoria alvinegra se reuniu com os representantes do atleta, na última segunda-feira, e chegou a um acordo pela rescisão amigável do contrato que havia sido renovado automaticamente, no final do ano passado. A passagem do jogador de 34 anos por General Severiano se encerrou sem que ele tivesse atendido às expectativas de torcedores e dirigentes de ser o grande protagonista do elenco na última temporada. 

O atacante chegou ao Alvinegro em março do ano passado, por empréstimo junto ao São Paulo. Diego Souza foi recebido com festa e casa cheia em General Severiano, em um sábado de sol e calor no Rio de Janeiro, e recebeu a histórica camisa 7 do ídolo Mané Garrincha.

Iniciados os trabalhos, no entanto, a euforia foi, aos poucos, dando lugar à frustração. O atacante oscilou entre bons e maus momentos, durante toda a temporada e não conseguiu entregar o mesmo futebol que o levou à Seleção Brasileira em 2017. 

A estreia contra o Fluminense, pelo Campeonato Carioca, foi promissora. O camisa 7 foi participativo, deu assistência e aguentou os 90 minutos, no empate em 1 a 1, no Maracanã. Outros pontos altos foram os gols decisivos, como o da goleada por 4 a 0 sobre o Sol de América, pela Sul-Americana e os da vitória, por 1 a 0, sobre o o Vasco, pela sétima rodada do Brasileirão. Diego também anotou em jogos importantes na competição nacional e foi personagem importante dos triunfos sobre Athletico-PR, Corinthians, Atlético-MG e Avaí.

Ao longo da temporada, no entanto, viveu longos e incômodos períodos sem marcar. Com o treinador Eduardo Barroca, chegou a mudar de posição e atuar como meia articulador em algumas ocasiões. Com a chegada de Alberto Valentim ficou algumas partidas no banco de reservas e terminou o ano com o prestígio em baixa. 

No acordo de empréstimo do São Paulo ao Botafogo, uma cláusula previa a renovação automática do vínculo com o Alvinegro por dois anos, caso o clube paulista não manifestasse interesse em continuar com o jogador ao término do acordo, no último dia 31 de dezembro. Os vencimentos de Diego Souza extrapolavam o teto salarial estipulado pelos dirigentes do clube, que vive situação financeira difícil e a rescisão amigável foi, ao fim, considerada o melhor caminho por ambas as partes. 

CONSIDERÁVEL ECONOMIA AOS COFRES DO BOTAFOGO
Botafogo e São Paulo dividiram o salário de Diego Souza durante 2019. Como o atacante não tem mais vínculo com o Tricolor, caberia ao Alvinegro a responsabilidade de pagar integralmente os vencimentos mensais do atacante, que beiravam R$ 600 mil. Se o camisa 7 permanecesse no Glorioso com estas cifras, receberia 11% de toda a folha salarial do clube de General Severiano.

O Botafogo terá que pagar uma multa por rescindir o contrato de Diego Souza antes do tempo previsto, mas, mesmo assim, a conta será positiva ao Alvinegro. O Glorioso vai economizar, contando apenas salários que o atacante iria receber pelos próximos dois anos, R$ 14.400.000,00. 

Os cofres do Botafogo ficam mais aliviados com a saída de Diego Souza. O fato de não poder dividir o alto salário do ex-camisa 7 foi a principal causa da busca pela saída do atacante, que está livre no mercado. Apesar de ter feito alguns gols decisivos durante 2019, o jogador de 34 anos deixa General Severiano com mais baixos do que altos.